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Coletiva: VAI QUE COLA


por Beto Besant

Aconteceu na última segunda-feira na capital paulista a Coletiva de Imprensa do filme Vai que Cola. Estavam presentes os atores Fernando Caruso, Cacau Protásio, Samantha Schmutz, Catarina Abdalla, Fiorella Matheis, Emiliano D'Ávila e o diretor César Rodrigues.

Baseado na serie de TV paga, o filme conta a história do empresário Valdomiro (Paulo Gustavo), que tem uma boa vida no Leblon mas perde tudo num esquema fraudulento em que é colocado por seu sócio (Márcio Kieling). Dessa forma vai morar na pensão da Dona Jô (Catarina Abdalla) no bairro periférico do Méier. 
Os outros moradores são os caricatos Ferdinando (Marcus Majella) - homossexual que se intitula consierge da pensão, Jéssica (Samantha Schmutz) - "periguete" que sonha namorar alguém famoso e assim se tornar uma "celebridade", Velna (Fiorella Matheis) - a loira fatal, Maicou (Emiliano D'Ávila) - o musculoso burro e Teresinha (Cacau Protásio) - a gorda divertida.

César Rodrigues e Catarina Abdalla
Após a pensão ser interditada, todos vão morar com o protagonista no bairro do Leblon. Lá conhecem o síndico Brito (Oscar Magrini) e o morador Quaresma (Werner Schünemann).

Completam o elenco o humorista Fernando Caruso - no papel de um eletricista apaixonado pela dona da pensão - e Klebber Toledo - no papel dele mesmo.

De forma talvez um pouco forçada, os atores procuraram demonstrar o tempo todo o quanto estavam entrosados e tinham liberdade de provocar uns aos outros, principalmente Caruso e Samantha.

Samantha Schmutz e Fiorella Matheis
O diretor conta que estava muito feliz em levar a série para as telonas e sobre o limite entre brincarem e improvisarem à vontade: "Apesar de  serem todos muito talentosos e criativos, as brincadeiras eram sempre equilibradas. Tínhamos cinco semanas de filmagem então diariamente todos sabiam exatamente o que teriam que fazer" - disse César Rodrigues.

Num plano-sequência (cena sem corte) onde Paulo Gustavo e Majella conversam na praia, o diretor conta que parecia "certinha demais". Com isso, o protagonista pediu pra rodar de novo, e sem avisar ninguém passou uma rasteira em seu colega. César usou esse exemplo pra explicar o quanto o ator é talentoso e criativo na improvisação. 

Fernando Caruso, Cacau Protásio e Emiliano D'Ávila

A série do Canal Multishow é um imenso sucesso, e apesar do filme ter tudo pra ser outro enorme sucesso nas bilheterias, se perde no seu estilo televisivo. Tudo é falado demais, durante os 90 minutos Paulo Gustavo conversa com o público - olhando pra câmera - explicando cada pensamento e cada situação. Em nome de uma pseudo-espontaneidade, o filme fica mais com cara daqueles vídeos de internet que pipocam diariamente.

Um dos melhores momentos é quando a trupe faz a mudança para o Leblon e Majella vai sentado sobre a Kombi, numa sátira ao filme Priscila, a Rainha do Deserto (1994). 

Apesar do trailer divertidíssimo, o filme não corresponde à expectativa, se limitando a personagens estereotipados, piadas forçadas e humor histriônico.


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