tag:blogger.com,1999:blog-5218839589956787592024-03-13T09:03:58.642-07:00CINEMA
Comentários sobre os filmes que estão em cartazBeto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.comBlogger235125tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-17512195667520365442016-03-19T20:28:00.000-07:002016-03-19T20:29:43.860-07:00O LUZ, CÂMERA: ANIMAÇÃO! AGORA É SITE!!!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Com muita satisfação anunciamos que a partir de agora, estamos migrando para um site.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Vá para nosso <a href="http://www.luzcameraanimacao.com/#!blank/ci2v">site</a> e acompanhe todas as novidades dos cinemas e os trabalhos de nossa produtora.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Esperamos todos lá!</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://www.luzcameraanimacao.com/#!blank/ci2v"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Luz, Câmera: Animação!</b></span></a></div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-40322662333505205632016-03-17T01:23:00.002-07:002016-03-17T01:23:36.054-07:00FLORESTA MALDITA (The Forest)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<img alt="Floresta Maldita : Poster" height="640" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/15/20/10/503747.jpg" width="360" /></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;">por Diego Castro</span></i></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O gênero terror é um dos poucos que são mutáveis no mundo da sétima arte, podendo ir do pastelão ao sério em algumas cenas, encantando e amedrontando as cadeiras do cinema. Contudo, para conseguir essa façanha é difícil, e <i>Floresta Maldita</i> tenta alcançar este patamar de fascínio.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/24/09/17/539330.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Floresta Maldita : Foto Natalie Dormer" border="0" height="213" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/24/09/17/539330.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Acompanhamos Sara em buscar da sua irmã desaparecida em uma floresta no Japão, sendo a floresta conhecida como um lugar de suicídios constantes. Além do folclore local dizer que a floresta é amaldiçoada por fantasmas, o que não impede que Sara entre e procure sua irmã, antes que seja tarde.</div>
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<br /></div>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Numa coprodução nipo-americana, o filme usa e abusa dos dois estilos de terror, criando um clima propenso para sustos verdadeiros. Até que funcionam, mas estes sustos são raros, o que sobra são sustos bobos. O roteiro não é ruim, apenas mal executado. A ideia de um floresta que enlouquece seus habitantes é genuinamente assustadora - parece com o outro filme do roteirista <b>David S. Goyer</b> (<i>Alma Perdida</i>, 2008) - mas a direção do novato <b>Jason Zada</b> se apoia muito em clichês, perdendo um pouco da originalidade do roteiro.</div>
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<br /></div>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/24/09/17/293850.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Floresta Maldita : Foto" border="0" height="213" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/24/09/17/293850.jpg" width="320" /></a>O elenco é competente, fazendo o que sabem fazer de melhor. Conseguem convencer o público de que o medo é real, mas a protagonista <b>Natalie Dormer </b>leva o filme "nas costas". Ela atinge uma atuação genuína e natural de uma pessoa caindo na loucura da floresta e conduzindo o público pelo filme, sendo constante o seu desempenho. Não é muito realista, mas verossímil ao filme.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O primeiro ato da <i>Floresta Maldita</i> é lento, seu ritmo prejudica o meio e fim. É fácil perceber o final da história, sendo o maior problema do filme, sua previsibilidade. Os sustos perdem o efeito assim que você descobre de onde eles vêm, enfraquecendo os alicerces da trama, que tinha potencial para ser um bom filme de terror.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Floresta Maldita</i> não consegue chegar a seu destino final, sendo medíocre no final das contas. Nada tem o resultado esperado, a eficiência fica só na atuação da sua atriz principal, deixando o filme acessível para uma tarde chuvosa, quando não há mais nada passando na TV.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/We57gbSQymc/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/We57gbSQymc?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</span></div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-10477397419921722232016-03-15T17:46:00.002-07:002016-03-17T12:14:01.817-07:00RETROSPECTIVA: AS VIRGENS SUICIDAS (The Virgin Suicides, 1999)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<img height="640" src="https://cdn.fstatic.com/media/movies/covers/2014/05/thumbs/as-virgens-suicidas_t4488_jpg_290x478_upscale_q90.jpg" width="456" /></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-small;"><i><b><br /></b></i></span>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;"><b>Filho de peixe, peixinho é?</b></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-small;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-small;"><i>por Beto Besant</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Segundo o ditado, "filho de peixe, peixinho é". Na música, essa máxima quase sempre é verdadeira. Já no cinema, ainda não temos tantos exemplos para comprovar a tese.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O fato é que a cineasta <b>Sofia Coppola</b> - em sua estreia como diretora no filme <i>As Virgens Suicidas</i> (1999) - mostra competência de veterana.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://tartarugacosmica.files.wordpress.com/2015/01/as-virgens-suicidas.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://tartarugacosmica.files.wordpress.com/2015/01/as-virgens-suicidas.jpg" style="text-align: left;" width="320" /></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Em tempos de verdadeira paranoia com relação a "spoilers", não é segredo pra ninguém que o filme conta a história de jovens suicidas. Tanto que a informação já está no título, inclusive no original.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Adaptação de um livro homônimo de <b>Jeffrey Eugenides</b> - que se baseia numa história verídica - <i>As Virgens Suicidas</i> conta a história da família Lisbon. Extremamente católicos e conservadores, o casal interpretado por <b>James Woods</b> e <b>Kathleen Turner</b> - um professor e uma dona de casa - criam suas cinco lindas filhas com "mãos de ferro". Proibidas de sair e de qualquer contato com os garotos, as meninas só passam a ter alguma abertura após a mais nova tentar o suicídio. A mudança dos pais não é suficiente e a menina novamente comete suicídio, desta vez fatal. Entretanto, reagem de forma cada vez mais rigorosa diante de atitudes típicas da adolescência, complicando gradativamente a relação entre eles e levando ao resultado anunciado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://hardecor.com.br/wp-content/uploads/2014/03/virgin-suicides-1999-01-g.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://hardecor.com.br/wp-content/uploads/2014/03/virgin-suicides-1999-01-g.jpg" height="301" style="text-align: left;" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ousada, a diretora - que também assina o roteiro - já inicia o filme com os meninos da vizinhança falando sobre o desfecho. Em alguns momentos, ela coloca um ator - que seria um dos garotos, já adulto - comentando o caso, como num documentário.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Tanto ao escrever quanto ao dirigir, Sofia constrói a relação entre a família e as pessoas "de fora" de forma delicada e sensível, através de detalhes, de pequenos gestos e olhares, sempre escapando do óbvio. Até mesmo nas cenas que seriam mais dramáticas - e até mesmo melodramáticas - a diretora desvia do clichês com elegância e simplicidade. O filme é forte, contundente, sem ser sem ser agressivo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Por mais que a supervisão de seu pai Francis Ford Coppola - responsável por nada menos que a trilogia <i>O Poderoso Chefão</i> e outras obras-primas - seja natural, pois além de pai é o produtor do filme, nota-se claramente que Sofia tem talento genuíno e abre sua carreira com "chave de ouro".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/cX4-YGNKAhE/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/cX4-YGNKAhE?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-39681034179287278662016-03-13T13:44:00.000-07:002016-03-13T13:44:02.479-07:00KUNG FU PANDA 3<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<img alt="Kung Fu Panda 3 : Poster" height="640" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/14/13/01/233818.jpg" width="436" /></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: x-small;">por Diego Castro</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As animações percorreram um grande caminho, alguns estúdios conseguiram amadurecer, e a <b>DreamWorks</b> é um exemplo claro disso. Tendo no seu catálogo filmes que conseguem falar diretamente com o seu público, <i>Kung Fu Panda 3 </i>é outra prova desse amadurecimento.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/29/17/59/419932.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Kung Fu Panda 3 : Foto" border="0" height="132" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/29/17/59/419932.jpg" width="320" /></a>O longa-metragem começa logo após os eventos do antecessor, com <b>Pô</b> dando outro passo para se tornar o novo mestre do Kung Fu. Contudo, uma nova ameaça aparece para acabar com a paz de seu vilarejo e agora Pô precisa se conectar com o seu lado panda. Além disso, precisa lidar com a chegada do seu pai verdadeiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As animações criadas pela junção dos estúdios orientais e ocidentais da DreamWorks criam uma das animações mais lindas na história do estúdio. O jeito de como os personagens se movem levemente - parecendo tinta no quadro - com cada luta e cada ação usando uma paleta de cores vibrantes, vívidas em cada canto da tela, sobressaindo diante de outras animações, dignas de grandes épicos do Kung Fu.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/01/25/15/57/148729.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Kung Fu Panda 3 : Foto" border="0" height="165" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/01/25/15/57/148729.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os realizadores da produção sabem exatamente como encerrar a saga do Dragão Guerreiro, levando Pô ao seu desafio principal, amadurecer sem perder o espírito de aventura que tanto moldou sua jornada até esse momento. Uma aventura tocante sobre apreciar seu interior, mesmo que você seja um panda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os problemas do filme são devido ao pouco tempo que temos para explorar tanta beleza. Os personagens coadjuvantes não ganham a atenção necessária devido ao colossal número de criaturas carismáticas em <i>Kung Fu Panda 3</i>, se tornando um pano de fundo para as piruetas e pulos, que tomam conta da tela.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/01/21/16/07/460857.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Kung Fu Panda 3 : Foto" border="0" height="132" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/01/21/16/07/460857.jpg" width="320" /></a>Assim que a trama se desenrola - apesar das falhas - as qualidades são mais expressivas, tirando o que é possível da ação e emoção que foram as bases da série. É estranho que, mesmo na sua terceira aventura, Pô ainda tenha fôlego para encantar os corações do público com sua simpatia e alegria, apesar do amadurecimento óbvio do personagem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um ótimo fim desse universo do Kung Fu Panda, mantendo a qualidade e a diversão do primeiro longa-metragem. É muito raro um filme se manter fiel às suas raízes - ainda evoluindo em muitos aspectos - apesar de faltar desenvolvimento por parte dos outros personagens. Mesmo assim, o <i>Kung Fu Panda 3</i> tem força de cativar o seu público-alvo. Ao final - com saldo positivo - é bom ver o quanto um estúdio pode crescer sem perder sua essência divertida e inspirada. Fico ansioso para ver até onde esse amadurecimento pode levar a DreamWorks.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/yaPMM01GVmw/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/yaPMM01GVmw?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</span></div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-17526357607162972752016-03-12T18:47:00.000-08:002016-03-12T18:47:16.959-08:00TUDO VAI FICAR BEM (Every Thing Will Be Fine)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: right;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-wDsbx3mzq8Q/VuTLEVpH57I/AAAAAAAAJHo/4pRdV6AeLPgK_sGkiBBX7Et86dSJ0UXYg/s1600/490621.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://2.bp.blogspot.com/-wDsbx3mzq8Q/VuTLEVpH57I/AAAAAAAAJHo/4pRdV6AeLPgK_sGkiBBX7Et86dSJ0UXYg/s640/490621.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" width="438" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;">por Beto Besant</span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Quando somos convidados pra assistir a um novo filme de um cineasta com a envergadura de <b>Win Wenders</b>, é um convite praticamente irrecusável. Ainda que seja um diretor com altos e baixos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Após a realização dos documentários <i>Pina </i>(2011) e <i>O Sal da Terra</i> (2014), o cineasta alemão volta a dirigir uma ficção. Escrito por <b>Bjorn Olaf Johannessen</b>, <i>Tudo vai dar Certo</i> conta a história de Tomas Eldan (<b>James Franco</b>), um escritor em pleno bloqueio criativo que - após um trágico acidente - torna-se um profissional bem sucedido, mas todos os envolvidos com o acidente tem que aprender a lidar com seus traumas.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><img alt="Tudo Vai Ficar Bem : Foto Charlotte Gainsbourg, James Franco" height="253" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/03/11/17/18/353691.jpg" width="400" /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Como se diz no meio dos críticos, o filme <i>não chega lá</i>. Ou seja, não é bem realizado. Filmado em 3D, Tudo vai ficar bem não justifica o emprego - e despesas - para a necessidade da técnica. Talvez por isso, a distribuidora Marés Filmes optou por não exibir dessa forma no Brasil.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/03/11/17/18/347128.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: right;"><img alt="Tudo Vai Ficar Bem : Foto Charlotte Gainsbourg" border="0" height="213" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/03/11/17/18/347128.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Apesar das belíssimas imagens do diretor de fotografia <b>Benoit Debie</b>, o roteiro deixa muitas "pontas soltas".</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A direção colabora para que fique vago, ainda mais com a escalação do asséptico protagonista <b>James Franco</b>, que após vários anos que a história conta, não tem nenhum envelhecimento visível, assim como ocorre com as coadjuvantes <b>Charlotte Gainsbourg</b> e <b>Rachel McAdams</b>.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span><br />
<span style="clear: left; float: left; font-family: "verdana" , sans-serif; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">A entrada - ainda que tardia - do ator <b>Robert Naylor</b>, no papel do filho de Kate (vivido por Charlotte), dá novo fôlego à trama mas fica muito longe de salvar a história.</span><span style="clear: left; float: left; font-family: "verdana" , sans-serif; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">Se existe um destaque no elenco, é a participação de Charlote, que traz alguma densidade à trama.</span><span style="clear: left; float: left; font-family: "verdana" , sans-serif; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">Sem dúvida, <i>Tudo vai ficar bem </i>é apenas uma sombra da obra de Wenders, e seu rimo arrastado e atuações insossas traz ao público a sensação de ter tomado um bom calmante antes da sessão. </span><span style="clear: left; float: left; font-family: "verdana" , sans-serif; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/nwMV7iGNjvA/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/nwMV7iGNjvA?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
</div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-56871373380115355222016-03-10T14:28:00.001-08:002016-03-10T14:28:28.694-08:00FIQUE COMIGO (Asphalte)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<img alt="Fique Comigo : Poster" height="640" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/17/11/40/124458.jpg" width="436" /></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: x-small;">por Antonio Carlos Egypto</span></i></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tudo parece indicar o contrário, já que no mundo virtual as pessoas têm centenas de amigos. Verdadeiras bobagens viralizam, como se diz, entusiasmando os que as postaram. Pessoas mais conhecidas podem ter milhões de “seguidores”. Mas a solidão é um dos maiores problemas psicológicos do nosso tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De muitas maneiras o sentimento de estar só, de não ser amado ou desejado genuinamente, de não encontrar sentido para a própria existência ou de se sentir isolado em meio à multidão são fontes de grande sofrimento. A falta de uma vida interior mais rica deixa muita gente sem o chão sob os próprios pés.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-G7CUPj1YOzU/VtofV2i0NVI/AAAAAAAAET8/SXlLN0Y6ohY/s1600/Fique%2Bcomigo%2B1.jpg"><img border="0" height="300" src="https://2.bp.blogspot.com/-G7CUPj1YOzU/VtofV2i0NVI/AAAAAAAAET8/SXlLN0Y6ohY/s400/Fique%2Bcomigo%2B1.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O cinema já abordou essa questão pelos mais diversos ângulos, geralmente no enfoque dramático. Será a comédia um bom meio de abordar o problema da solidão? Mais do que isso: a comédia ligeira e os personagens em situações bizarras, um tanto surrealistas, conseguem trazer alguma luz sobre um tema como esse? O diretor <b>Samuel Benchetrit</b> buscou esse caminho ao adaptar um livro que ele próprio escreveu, <i>Les Chroniques de L’Asphalte</i>, no filme <i>Fique Comigo</i>.</div>
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<br /></div>
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Num prédio de apartamentos, na periferia de Paris, o elevador vive quebrado, causando transtorno a seus moradores. Há um homem que, por morar no 1º. andar, não quer pagar o conserto do elevador, mas uma overdose de esteira ergométrica o deixa numa cadeira de rodas por algum tempo. Vai daí que ele se encontra casualmente com uma enfermeira de semblante triste e tenta conquistá-la, se passando por fotógrafo, que já rodou boa parte do mundo. Engraçado? Um pouco, mas beirando o constrangedor. A falta de espontaneidade, o passar-se por quem não é, se torna embaraçoso, digno de pena. Essa é uma das histórias, relacionamentos, que o filme mostra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-fDYh4ZxMIxE/Vtofoukc5nI/AAAAAAAAEUA/K_MDhYnCf1k/s1600/Fique%2Bcomigo%2B2.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://4.bp.blogspot.com/-fDYh4ZxMIxE/Vtofoukc5nI/AAAAAAAAEUA/K_MDhYnCf1k/s320/Fique%2Bcomigo%2B2.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Há a da mulher emigrante de origem argelina, cujo único filho está na prisão, que recebe a “visita” de um astronauta americano, diretamente do espaço. E há, ainda, a história do adolescente que parece abandonado pelos pais e que descobre uma estrela morando a seu lado. A atriz, hoje decadente, traz uma nova dimensão à vida dele.</div>
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<br /></div>
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<i>Fique Comigo</i> mostra, alternadamente, os três casos. Todos em busca de reter alguém que, de algum modo, preencheu a vida de outro alguém, mesmo que de forma passageira, fluida, improvável. Com isso, se acentua a necessidade humana de afeto, uma necessidade desesperada, por sinal. E o custo da solidão. As histórias são diferentes entre si, mas dialogam a partir desse eixo central, que é relevante e sério. E não deixa de ser divertido, também.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-eY3TSwNqNOA/Vtof2BCyPMI/AAAAAAAAEUE/X71dFZQhwTQ/s1600/Fique%2Bcomigo%2B3.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://3.bp.blogspot.com/-eY3TSwNqNOA/Vtof2BCyPMI/AAAAAAAAEUE/X71dFZQhwTQ/s320/Fique%2Bcomigo%2B3.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
O elenco é um dos trunfos do filme, a começar pela excelente <b>Isabelle Huppert</b>, no papel da atriz Jeanne Meyer, aquela que já teve melhores dias quando mais jovem. Logo Huppert, que está no auge da força interpretativa, ainda que o papel de Jeanne não exija tanto assim dela. <b>Jules Benchetrit</b>, filho do diretor, é o adolescente que contracena com ela.</div>
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</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Valeria Bruni Tedeschi</b>, a enfermeira triste, e o suposto fotógrafo, vivido por <b>Gustave Kervern</b>, formam um par angustiante e revelador da solidão que procuram retratar. E o fazem muito bem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A argelina <b>Tassadit Mandi</b>, atriz de <i>Dheepan: o Refúgio</i>, Palma de Ouro de Cannes 2015, muito boa, faz Hamida e seu par improvável é o astronauta, papel de Michael Pitt, de filmes como <i>Os Sonhadores</i>, de <b>Bernardo Bertolucci</b>, de 2003, e <i>Violência Gratuita</i>, de <b>Michael Haeneke</b>, de 2007. A dupla também funciona bem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O conjunto continua dando a ideia de uma junção de histórias, apesar do elo que as une. Mas cada uma das três histórias é digna de atenção, e o tema está bem abordado no registro escolhido da comédia, algo dramática.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /><iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/RW6dBd7Rtgo/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/RW6dBd7Rtgo?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
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<br /></div>
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<br /></div>
</span></div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-63798199005288854032016-03-06T17:03:00.001-08:002016-03-06T17:03:40.026-08:00O TIGRE E O DRAGÃO 2 – A Lenda Verde (Crouching Tiger, Hidden Dragon: Sword Of Destiny)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<img alt="Crouching Tiger, Hidden Dragon: Sword Of Destiny : Poster" height="640" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/12/08/09/10/100121.jpg" width="432" /></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: x-small;">por Diego Castro</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 2001, o primeiro <i>O Tigre e o Dragão</i>, fez um sucesso estrondoso de público e crítica, sendo premiado pela academia merecidamente. Cheio de delicadeza e poesia, contava uma história profunda e humana, contudo deixou algumas coisas em aberto, podendo ganhar uma continuação. Então - quando o serviço de stream Netflix disse que produziria a continuação - fãs ficaram entusiasmados para voltar ao mundo de kung fu e poesia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/23/16/25/378518.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Crouching Tiger, Hidden Dragon: Sword Of Destiny : Foto Harry Shum Jr., Michelle Yeoh" border="0" height="213" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/23/16/25/378518.jpg" width="320" /></a>Após 20 anos da morte de Li Mu Bai (<b>Chow Yun-Fat</b>), Yu Shu Lien (<b>Michelle Yeoh</b>) é chamada para proteger a espada lendária - conhecida como a <i>Destino Verde - </i>do vilão Hades Dai (<b>Jason Scott Lee</b>). Ela tem como aliados Tiefang (<b>Harry Shum Jr.</b>) um ladrão habilidoso, a jovem de passado misterioso Snow Vase (<b>Natasha Liu Bordizzo</b>) e Silent Wolf (<b>Donnie Yen</b>) que possui uma forte ligação com Shu Lien.</div>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O novo filme não tem a direção apurada e delicada de <b>Ang Lee.</b> Ao invés disso temos <b>Woo-Ping Yuen</b>, mais conhecido por montar as coreografias de luta. Logo no início é perceptível quanto o filme sofre sem a poesia, trocando conflitos filosóficos por cenas de lutas bem coreografadas. A essência que conquistou o continente ocidental está completamente perdida.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/23/16/20/402105.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Crouching Tiger, Hidden Dragon: Sword Of Destiny : Foto Donnie Yen, Michelle Yeoh" border="0" height="213" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/23/16/20/402105.jpg" width="320" /></a>Os atores são muito talentosos - nenhum deixa a desejar - mas a escrita proposta fica fora de tom, algumas vezes até inconsistente. Com a cena anterior, o filme troca as cores cativantes do original por um filtro acinzentado, que ofusca muito do cenário construído, parecendo uma cidade feita de papelão ao invés de uma China antiga. A única coisa que funciona bem são as cenas de lutas, bem filmadas e muito bem executadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não consigo entender como uma produtora de reputação - que tem no currículo a série americana <i>House of Cards</i> - erra tanto em uma continuação. As escolhas da produção são horríveis, não fosse pelo título não teria ligação nenhuma com o original de 2001. O tom teatral realístico no primeiro filme é esquecido, virando apenas um filme de luta, e nada mais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img alt="Crouching Tiger, Hidden Dragon: Sword Of Destiny : Foto Michelle Yeoh, Natasha Liu Bordizzo" height="266" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/23/16/20/400230.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto <i>O Tigre e o Dragão</i> de <b>Ang Lee</b>, conseguiu trazer pérolas orientais (<i>Herói</i>, <i>Clã das Adagas Voadoras</i>) para o ocidente como Heroi (2002) e <i>O Clã das Adagas Voadoras</i> (2004), o novo <i>O Tigre e o Dragão</i> terá sorte se alguém assistir até o final, pois não possui a magia que nos encantou no passado, fazendo dessa continuação um truque barato.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/QCrn08pUWSQ/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/QCrn08pUWSQ?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span></div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-8409731564753708812016-03-05T17:10:00.001-08:002016-03-05T17:12:17.170-08:00O QUARTO DE JACK (Room)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<img alt="O Quarto de Jack : Poster" src="http://br.web.img3.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/09/28/20/00/141739.jpg" height="640" width="435" /></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;">Antonio Carlos Egypto</span></i></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>O Quarto de Jack</i> começa como um filme claustrofóbico e assustador. Mostra uma mãe e uma criança vivendo num espaço minúsculo de cerca de 10 metros quadrados, sem nunca sair de lá. Só um homem aparece regularmente, traz víveres e outras coisas, paga as despesas, vai para a cama com a mulher e some. A filmagem acentua a exiguidade do espaço e a estranheza de uma vida num lugar sem janelas, de onde não se pode sair, em que a luz entra por uma claraboia no teto.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-sfZahEGD32k/VtJL70F3kGI/AAAAAAAAESw/PoyNFrK7Fb0/s1600/quartode%2BJack%2B1.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-sfZahEGD32k/VtJL70F3kGI/AAAAAAAAESw/PoyNFrK7Fb0/s400/quartode%2BJack%2B1.jpeg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que está acontecendo? Como essas pessoas vieram parar aí?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A mulher, Joy (<b>Brie Larson</b>), cuida de seu filho, que acaba de completar 5 anos, Jack (<b>Jacob Tremblay</b>). Conversa, interage com ele carinhosamente, faz comida, faz e orienta-o a fazer exercícios, ele vê TV, dorme e brinca como pode. Ao observar o que se passa por lá, vamos percebendo pouco a pouco do que se trata, enquanto sofremos a situação e vislumbramos, depois de uns quarenta minutos de filme, que algo mais poderá suceder.</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-wU6G11uBPAE/VtJMafRyO_I/AAAAAAAAES0/i4_vah8EajA/s1600/quartode%2BJack%2B2.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228" src="https://2.bp.blogspot.com/-wU6G11uBPAE/VtJMafRyO_I/AAAAAAAAES0/i4_vah8EajA/s320/quartode%2BJack%2B2.jpeg" width="320" /></a><i>O Quarto de Jack</i> explora bem a situação de uma criança que nasceu e sempre viveu naquele ambiente fechado, sem contato com ninguém ou com o mundo. De que forma pode entender as coisas a partir das informações que recebe, basicamente, da mãe e da TV? Realidade e imaginação se embaralham o tempo todo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que seria esse mundo em que um dia sua mãe diz que viveu e que imagens televisivas mostram? O que acontece de fato e o que não? Crianças tendem a ter um pensamento mágico, próprio da imaturidade, mas, quando tudo se confunde, que repertório pode ser desenvolvido para se conseguir viver no mundo e tentar compreendê-lo?</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-75o61cjpEaA/VtJMnyQudWI/AAAAAAAAES4/a_OuqxacZkc/s1600/quartode%2BJack%2B3.jpeg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://4.bp.blogspot.com/-75o61cjpEaA/VtJMnyQudWI/AAAAAAAAES4/a_OuqxacZkc/s320/quartode%2BJack%2B3.jpeg" width="320" /></a>O filme vai nos levando, de suspense em suspense, e nos fazendo viver uma situação de terror psicológico constante, quando nos detemos na vida e no comportamento adulto. O centro da narrativa, no entanto, é o mundo infantil de Jack, a maneira como ele apreende as coisas e como atua quando exigido. O que percebe e capta do mundo dos adultos e o que faz com isso. Nesse registro, tudo se dá de forma diferente, até os medos são outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O filme, uma adaptação do romance <i>Room</i>, de <b>Emma Donoghue</b>, descreve uma situação realista, mas é do mundo interno dos personagens que se trata. Algumas das soluções encontradas não são muito convincentes. Algumas das reações de Jack, também não. Mas isso não importa muito. A trama é boa, consistente e sintonizada com o nosso tempo. Hoje o que é real e o que é virtual estão cada vez mais mesclados, de modo que todos vivemos, de algum modo, o drama de Jack.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-OdKL28jb314/VtJM3ZxkjFI/AAAAAAAAETA/m0KEpojxxeo/s1600/quartode%2BJack%2B4.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="170" src="https://2.bp.blogspot.com/-OdKL28jb314/VtJM3ZxkjFI/AAAAAAAAETA/m0KEpojxxeo/s320/quartode%2BJack%2B4.jpeg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Os protagonistas de <i>O Quarto de Jack</i>, a atriz Brie Larson e o menino Jacob Tremblay, têm ótimo desempenho. Impossível não sofrer com eles, não torcer por eles. Em especial, pelo garoto, um belo achado do diretor <b>Lenny Abrahamson</b>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O filme, produção do Canadá de língua inglesa e da Irlanda, concorre ao Oscar 2016. Tem méritos para ser lembrado. Dificilmente terá chance como melhor filme, mas concorre também como melhor roteiro adaptado e melhor atriz, para Brie Larson. Quem sabe?</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/eeAwUEKNpco/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/eeAwUEKNpco?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</span></div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-85039610554956873062016-03-05T16:56:00.001-08:002016-03-05T16:56:17.002-08:00DEUSES DO EGITO (Gods of Egypt)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-rUQP5ckvzSo/Vtt_HbHl7WI/AAAAAAAAJG8/bOaC2VCedHc/s1600/358252.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://2.bp.blogspot.com/-rUQP5ckvzSo/Vtt_HbHl7WI/AAAAAAAAJG8/bOaC2VCedHc/s640/358252.jpg-r_640_600-b_1_D6D6D6-f_jpg-q_x-xxyxx.jpg" width="436" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i>por Diego Castro</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Hollywood sempre buscou inspiração no folclore do mundo usando o que encontrasse pelo caminho, exemplo: mitologia grega (<i>Fúria dos Titãs</i>), nórdica (<i>Thor da Marvel</i>). Contudo, existem muitas lendas que nunca foram para a tela grande, por isso, eu esperava muito do <i>Deuses do Egito.</i> Afinal, era a chance de ver esses contos no cinema, tendo um potencial incrível, se feito corretamente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/03/01/10/41/022183.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Deuses do Egito : Foto Nikolaj Coster-Waldau" border="0" height="180" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/03/01/10/41/022183.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O mundo é reinado por deuses, que possuem a habilidade de se transformar em criaturas metalizadas. <i>Horus - o Deus do Vento</i> (<b>Nikolaj Coster-Waldau</b>), no dia da coroação teve seu trono e olhos roubados por seu tio <i>Set - O Deus do Deserto</i> (<b>Gerard Butler</b>). Jogado em exílio, Set é cruel - forçando um exímio ladrão humano Bek (Brenton Thwaites) - surrupia os olhos de Horus, entrando em uma aventura para devolver o poder e o trono para o deus de direito, e acabar com a tirania de Set.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Boas intenções não fazem um bom filme, <i>Deuses do Egito</i> é um exemplo incontestável disso. Mesmo tendo um potencial astronômico, o longa-metragem peca em todos os aspectos que poderia se sobressair, caindo na mediocridade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<img alt="Deuses do Egito : Foto" height="225" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/03/01/10/41/017964.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O que chamou a atenção do público não foram os efeitos pobres, mas sim a polêmica em torno do elenco, já que muitos atores são brancos. Atores com etnia diferente da local de fato é um problema.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Deuses do Egito</i> tem um roteiro estruturado no início e no meio, ao chegar ao final o filme não consegue se sustentar, criando um clímax fraco e sem interesse.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/03/10/02/579871.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Deuses do Egito : Foto Brenton Thwaites, Courtney Eaton" border="0" height="180" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/03/10/02/579871.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Outro problema são os personagens e como são perpetuados, sendo fácil enxergar a falta de direção de <b>Alex Proyas</b> (<i>Eu, Robô</i> - 2004, <i>O Corvo</i> - 1994). Não parece o mesmo diretor - desleixado e ambicioso - aleijando a premissa fantástica do filme.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Deuses do Egito</i> tinha tudo para ser um acerto, brincando com mitologia do Egito. A oportunidade estava presente, porém - mesmo cheio de boas intenções - nenhuma delas é executada com qualidade, deixando nas mãos do público um filme mediano.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Espero que não seja o fim dessas fábulas egípcias no cinema, pois é cheia de histórias para contar e tenho certeza que muitos querem ouvir.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/75z7ezgkYQE/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/75z7ezgkYQE?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-51964067016603354242016-03-04T08:58:00.003-08:002016-03-10T20:59:05.260-08:00Coletiva de Imprensa: MEU AMIGO HINDU<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: right;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-yaUDIFxRdJY/Vtm5PcxLW9I/AAAAAAAAJGQ/4o-SR10EEBI/s1600/DSCF8940.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://4.bp.blogspot.com/-yaUDIFxRdJY/Vtm5PcxLW9I/AAAAAAAAJGQ/4o-SR10EEBI/s400/DSCF8940.JPG" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<i style="font-family: verdana, sans-serif; font-size: small;">por Beto Besant</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Aconteceu neste dia 1º de março - num hotel da capital paulista - a coletiva de imprensa do filme <i>Meu Amigo Hindu</i>, do diretor argentino (naturali</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">zado brasileiro) <b>Hector Babenco</b>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Além do diretor, estavam presentes o ator <b>Willen Dafoe</b>, as atrizes <b>Maria Fernanda Cândido</b>, <b>Bárbara Paz</b> e o cineasta <b>Arnaldo Jabor</b>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-kdx1XkgYKpg/Vtm49JMR5MI/AAAAAAAAJFM/_Tfvx0BdDxc/s1600/DSCF8924.JPG" imageanchor="1" style="font-family: 'Times New Roman'; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="266" src="https://2.bp.blogspot.com/-kdx1XkgYKpg/Vtm49JMR5MI/AAAAAAAAJFM/_Tfvx0BdDxc/s400/DSCF8924.JPG" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O filme começa com a desnecessária legenda: "O que você vai assistir é uma história que aconteceu comigo e a conto da melhor forma que eu sei".</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Na história, o cineasta Diego (Dafoe) descobre que a quimioterapia não é mais capaz de conter um Linfoma que trata há dez anos. Seu médico Ricardo Steen (<b>Reynaldo Gianecchini</b>) aconselha-o ir aos EUA e fazer um transplante de medula, caso contrário terá dois meses de vida. Antes da viagem, o cineasta casa-se com sua antiga namorada (<b>Maria Fernanda Cândido</b>).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-iAnIHjWDJYU/Vtm5DTq8UwI/AAAAAAAAJFg/7uf8chTZs0E/s1600/DSCF8928.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; font-family: 'Times New Roman'; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="320" src="https://2.bp.blogspot.com/-iAnIHjWDJYU/Vtm5DTq8UwI/AAAAAAAAJFg/7uf8chTZs0E/s320/DSCF8928.JPG" width="213" /></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">De forma bastante narcisista, Babenco narra tudo que passou até a recuperação de sua saúde e vida pessoal. Destaque para <b>Selton Mello -</b> no papel de um personagem que conversa com o protagonista nos momentos em que está em coma - e para <b>Denise Weinberg</b> - interpretando a mãe do cineasta.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O maior problema do filme é que - apesar da história se passar quase na totalidade na cidade de São Paulo - o elenco todo fala inglês. Esta opção - provável concessão para se atingir o mercado internacional - soa muito estranha ao público brasileiro, ao ver atores que sempre falam português, andando nas ruas da capital, mas falando outro idioma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A partir de uma proposta da <b>Globo Filmes </b>(distribuidora do filme), o filme ganhou uma versão dublada integralmente pelos atores originais, tendo o protagonista dublado pelo ator <b>Marco Ricca</b>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Ao ser questionado sobre o problema do idioma, Babenco se justificou dizendo que todos os atores brasileiros que tentou convidar estavam com as agendas lotadas, então, após assistir a uma peça com Willen Dafoe e <b>Mikhail Baryshnikov</b>, saiu pra jantar com Dafoe e lhe fez o convite.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: right;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-H7AVw3SyTEg/Vtm5I7kPlJI/AAAAAAAAJF4/Wk-rVTdVsPg/s1600/DSCF8934.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="213" src="https://4.bp.blogspot.com/-H7AVw3SyTEg/Vtm5I7kPlJI/AAAAAAAAJF4/Wk-rVTdVsPg/s320/DSCF8934.JPG" width="320" /></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Dafoe diz: <i>"Eu já admirava o Babenco e pretendia trabalhar com ele. Quando ele me falou sobre o personagem, o fato de ser algo muito pessoal me interessou."</i></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Apesar do filme deixar claro que é uma história verídica, o diretor alega ser uma ficção baseada em sua vida: <i>"A proposta do filme é uma declaração de amor ao cinema tão grande que uma biografia iria reduzi-lo."</i></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">As atrizes Bárbara Paz e Mara Fernanda Cândido comentaram a generosidade de Dafoe em todas as cenas, sempre disposto a ajudar para que tivessem um desempenho melhor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-_Qq2W5sfaoE/Vtm5OsIxMiI/AAAAAAAAJGI/z2kxIGkIJP8/s1600/DSCF8938.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="213" src="https://3.bp.blogspot.com/-_Qq2W5sfaoE/Vtm5OsIxMiI/AAAAAAAAJGI/z2kxIGkIJP8/s320/DSCF8938.JPG" width="320" /></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Mesmo estando em atuações acima do costume, a dupla Maria Fernanda e Gianecchini estão aquém do que seus personagens precisam, o que é acentuado com a belíssima atuação de Dafoe.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O filme ainda conta com pequenas participações de nomes como <b>Dan Stulbach, Maitê Proença, Ary Fontoura</b> e vários outros.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O título faz referência a um menino que faz quimioterapia junto com o protagonista, o que não justifica sua presença no título, uma vez que é uma participação irrelevante para a história.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Apesar de um ritmo lento e com diversas "barrigas" (cenas a se cortar), o filme merece ser visto, mais pela atuação do protagonista do que pela história.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/dhptSAhwNf8/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/dhptSAhwNf8?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
</div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-69255714248980909922016-03-02T18:22:00.000-08:002016-03-02T18:22:10.869-08:00ZOOLANDER 2 (idem)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<img alt="Zoolander 2 : Poster" height="640" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/12/09/21/26/151291.jpg" width="409" /></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<i><span style="font-size: x-small;">por Diego Castro</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 2002 foi lançada a comedia <i>Zoolander</i>, dirigida e protagonizada por <b>Ben Stiller.</b> Não foi muito bem com relação a bilheteria, contudo ganhou uma legião de fãs que em 2016 são recompensados com a continuação.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Derek Zoolander (<b>Ben Stiller</b>) - depois de viver anos no exilo - é convidado a voltar às passarelas da moda e reviver as glórias, tendo a seu lado Hansel (<b>Owen Wilson</b>). Contudo, ambos são recrutados pela agente Valentina Valencia (<b>Penélope Cruz</b>), para descobrir qual organização está matando as celebridades.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/03/10/37/362940.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Zoolander 2 : Foto Ben Stiller" border="0" height="320" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/03/10/37/362940.jpg" width="212" /></a>Ben Stiller é um diretor competente, prova disso é seu <i>Trovão Tropical</i>, <i>O Pentelho</i> e o recente <i>A Vida Secreta de Walter Mitty</i>. É percebível o amadurecimento entre os filmes e <i>Zoolander</i> (de 2002) foi um início para essa evolução. <i>Zoolander 2</i> tinha tudo para ser outro passo nessa evolução.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O filme tem um ritmo muito prejudicial, sendo muito rápido para os personagens se desenvolverem. Pode-se perceber que o roteiro quer mostrar muito - mesmo tendo pouco tempo - e fica parecendo esquetes à la <b>Monty Python.</b> Sem inspiração ou graça, as piadas ficam fora de tom, o que na comédia tom é tudo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não existe tempo de conhecer os personagens, deixando-os desinteressantes. Parece um clube especial, onde somos convidados contudo não participamos. As únicas vezes em que as piadas funcionam é com as celebridades, isso porque o público consegue reconhecê-las e assim entender a piada. Exemplo disso é o início do filme, que executa o cantor pop <b>Justin Bieber</b> por fuzilamento.</div>
<div style="text-align: center;">
<img alt="Zoolander 2 : Foto Ben Stiller, Owen Wilson" height="213" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/01/14/24/096565.jpg" width="320" /></div>
<div style="text-align: justify;">
As atuações do filme são boas. Todo o elenco consegue captar seus personagens - sem deméritos - mas <b>Will Ferrel </b>se sobressai com o seu Mugatu, roubando todas as cenas em que se encontra, salvando assim o terceiro ato do filme.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No final <i>Zoolander 2</i> é apressado e sem ritmo, ansioso para fazer o público rir. E falha no processo, deixando de ser o próximo passo na carreira de Ben Stiller - virando um retrocesso - quem sabe com outro filme ele consiga mostrar o amadurecimento que tanto procura, estou ansioso para ver.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/v6af0L4hHjM/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/v6af0L4hHjM?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</span></div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-60972391739259246802016-03-01T17:11:00.000-08:002016-03-08T09:14:36.476-08:00Coletiva de Imprensa: AMOR EM SAMPA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-FbhaaZy96kY/VtHjMFq256I/AAAAAAAAJB8/9RgHKyT0dyo/s1600/DSCF8921.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://3.bp.blogspot.com/-FbhaaZy96kY/VtHjMFq256I/AAAAAAAAJB8/9RgHKyT0dyo/s400/DSCF8921.JPG" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-small;"><i>por Beto Besant</i></span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O famoso casal <b>Bruna Lombardi</b> e <b>Carlos Alberto Riccelli</b> estiveram no último dia 22 num hotel da capital paulista para promover seu novo filme: <i>Amor em Sampa</i>.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Estavam presentes - além do trio central - as atrizes </span><b style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mariana Lima</b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">, </span><b style="font-family: Verdana, sans-serif;">Miá Mello</b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">, </span><b style="font-family: Verdana, sans-serif;">Bianca Müller</b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> e </span><b style="font-family: Verdana, sans-serif;">Michele Mara</b><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-O4qdczhHqJQ/VtHkcR0_YpI/AAAAAAAAJDU/MLK5xLsmjD4/s1600/DSCF8901.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="212" src="https://1.bp.blogspot.com/-O4qdczhHqJQ/VtHkcR0_YpI/AAAAAAAAJDU/MLK5xLsmjD4/s320/DSCF8901.JPG" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Escrito por Bruna e dirigido por Riccelli e seu filho <b>Kim</b>, o filme é um musical com cara de filme institucional - ou peça publicitária da prefeitura - e apresenta um recorte de várias histórias acontecidas na cidade de São Paulo. </span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Riccelli interpreta Cosmo, um taxista de muitos amores que se relaciona com a cidade através dos passageiros que transporta. Tem um caso amoroso com a modelo interesseira Lara (<b>Miá Mello</b>). Seu amigo Mauro (<b>Rodrigo Lombardi</b>) é um publicitário que tem dificuldade em se apaixonar e acaba se envolvendo com a estilista Tutti (<b>Mariana Lima</b>). Seu funcionário Ravid (<b>Marcello Airoldi</b>) vive com Raduan (<b>Tiago Abravanel</b>) mas não tem coragem de "sair do armário". O maior cliente de Mauro é presidido por Aniz (Bruna Lombardi), que vive um romance com seu funcionário Lucas (<b>Eduardo Moscovis</b>). A agência de Mauro patrocina uma peça teatral dirigida por Mateus (Kim Riccelli), que vive um triângulo amoroso com as candidatas a atriz Mabel (<b>Letícia Colin</b>) e Carol (<b>Bianca Müller</b>).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-Ch4wCRMQ84k/VtHkZ7J21iI/AAAAAAAAJDQ/LnpEDFXUbgQ/s1600/DSCF8899.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-Ch4wCRMQ84k/VtHkZ7J21iI/AAAAAAAAJDQ/LnpEDFXUbgQ/s320/DSCF8899.JPG" width="320" /></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Bruna conta que escreveu o filme porque acha que as pessoas estão muito negativas, e queria despertar bons sentimentos em quem assistir. </span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Miá e Mariana comentaram que estavam muito felizes ao serem convidadas para participarem do filme, mas que ficaram encabuladas ao serem questionadas se cantavam, logo em seguida tendo que cantar algo de improviso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O momento mais emocionante da entrevista foi quando Bruna comentou que quando conheceu a cantora <b>Michele Mara</b> (estreando como atriz) foi uma choradeira geral. A roteirista disse à cantora que ela era o personagem do filme, sendo que Michele respondeu: <i>"Não, essa personagem é a minha mãe"</i> (referindo-se à sua história, uma cantora muito talentosa mas que teve que sobreviver como cozinheira). Na ocasião, a emoção tomou conta das duas, e na coletiva a cantora novamente caiu em lágrimas, precisando pedir um lenço à produção.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-BY5JnJT-5Ck/VtHkDCvONLI/AAAAAAAAJCM/fo7Q0eHgVa8/s1600/DSCF8880.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://1.bp.blogspot.com/-BY5JnJT-5Ck/VtHkDCvONLI/AAAAAAAAJCM/fo7Q0eHgVa8/s320/DSCF8880.JPG" width="320" /></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Riccelli conta que escreveu as letras junto com Bruna pela falta de dinheiro para contratar um profissional. Este é um dos pontos negativos do filme, pois - apesar das melodias até razoáveis - as letras são extremamente pobres, com rimas que beiram o infantil.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Uma pena, pois poderiam ter consultado uma pessoa mais gabaritada. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Uma vez que - mesmo que não tivessem dinheiro - possuem prestígio suficiente para isso.</span><br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Afinal, como fazer um musical sem alguém apto pra isso?</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Toda a coletiva correu nesse clima de "paz e amor". Talvez a falta de conflito tenha resultado num filme sem os elementos necessários a uma trama.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/Lg8R362nlqE/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/Lg8R362nlqE?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-22880919233815782972016-02-27T06:20:00.001-08:002016-02-27T06:20:19.639-08:00O CAVALO DE TURIM (Wa Turinói Ló)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: center;">
<img alt="O Cavalo de Turim : Poster" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/210/121/21012166_20130612183313813.jpg" /></div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<i style="text-align: right;"><span style="font-size: x-small;"> </span></i><i style="text-align: right;"><span style="font-size: x-small;">Antonio Carlos Egypto</span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<i style="text-align: right;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Béla Tarr</b> é um cineasta húngaro, nascido em 1955, que tem um trabalho autoral rigoroso e radical. Seu cinema é feito de longos planos sequência, com muitas repetições de atos silenciosos e brigas ou desentendimentos verbais, onde as palavras e expressões de ofensa ou mágoa também podem se repetir muito. É um trabalho artístico, que põe sua beleza a serviço de uma visão desesperançada do mundo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para quem nunca viu um filme de Béla Tarr, o que escrevi aqui pode assustar ou desestimular o interesse por seu cinema. Sim, é um cinema sofrido, porém, desafiador, capaz de nos transportar a universos e situações em que mergulhamos tão intensamente que saímos da experiência tocados por sensações e sentimentos fortes, mas que nos levam a refletir sobre o que vivenciamos ali.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-7dXmDtsjpYY/Vsoj0v0oZ2I/AAAAAAAAESM/wMScRHGiRLU/s1600/cavalo%2Bde%2BTurim%2B0.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192" src="https://1.bp.blogspot.com/-7dXmDtsjpYY/Vsoj0v0oZ2I/AAAAAAAAESM/wMScRHGiRLU/s320/cavalo%2Bde%2BTurim%2B0.jpg" width="320" /></a>O mais recente filme do diretor, concluído em 2011 e agraciado com o Urso de Prata do Festival de Berlim, é <b>O Cavalo de Turim</b>, que o cineasta afirma que deve ser sua última produção cinematográfica. Uma pena, se essa intenção se confirmar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No texto de abertura do filme lê-se o seguinte: <i>“Em Turim, em 03 de janeiro de 1889, Friedrich Nietzsche sai do imóvel da Via Carlo Albert, número 6. Não muito longe dali, o condutor de uma carruagem de aluguel está tendo problemas com um cavalo teimoso. O cavalo se recusa a sair do lugar, o que faz com que o condutor, apressado, perca a paciência e comece a chicoteá-lo. Nietzsche aparece no meio da multidão e põe fim à cena brutal, abraçando o pescoço do animal, em prantos. De volta à sua casa, Nietzsche então permanece imóvel e em silêncio, durante dois dias, estendido em um sofá, até que pronuncia as definitivas palavras finais (“mãe, eu sou um idiota”) e vive por mais dez anos, mudo e demente, sendo cuidado por sua mãe e suas irmãs. Não se sabe que fim levou o cavalo.”</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-xYHUoSpRprA/VsokEhtELCI/AAAAAAAAESQ/AAVOSQENdHM/s1600/cavalo%2Bde%2BTurim%2B2.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="188" src="https://4.bp.blogspot.com/-xYHUoSpRprA/VsokEhtELCI/AAAAAAAAESQ/AAVOSQENdHM/s320/cavalo%2Bde%2BTurim%2B2.jpg" width="320" /></a>O filme passa, então, a mostrar a vida de um condutor de uma carroça, de sua filha e do cavalo. Não há qualquer referência a Nietzsche, além do texto inicial. <i>O Cavalo de Turim</i>, na realidade, nos mostra a vida miserável desses personagens, numa habitação do século XIX. Os únicos pertences são uns poucos móveis rústicos, alguma roupa, lenha, fogão, água e batatas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fora da casa, um poço que provê a água e o estábulo, com o cavalo e a carroça. Passamos a viver intensamente o cotidiano dessa casa, onde os movimentos e os gestos se repetem, quase nada se fala e um vento forte e permanente aparece quando se sai da casa, se abre a porta ou se olha pela janela. A paisagem externa é desoladora, assim como o interior da casa. Se não existisse uma reserva de batatas, a fome se imporia de forma absoluta. Ou se o poço um dia secar...</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-rtYZg9-R1KQ/VsokSmc8cUI/AAAAAAAAESY/5D7PMWePz8Y/s1600/cavalo%2Bde%2BTurim%2B4.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="196" src="https://3.bp.blogspot.com/-rtYZg9-R1KQ/VsokSmc8cUI/AAAAAAAAESY/5D7PMWePz8Y/s320/cavalo%2Bde%2BTurim%2B4.jpg" width="320" /></a>As imagens em preto e branco, os enquadramentos perfeitos, mas quase imutáveis e a rotina minimalista dos personagens, captadas por meio de planos sequência longuíssimos, conseguem nos transportar para a vida no limite da fome e da morte, em pleno final do século XIX.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os poucos elementos em cena são também essenciais para a obtenção desse efeito. Estamos em outra época, em outro mundo. No entanto, nos deparamos com uma questão que permanentemente tem desafiado a existência humana em todas as épocas: a erradicação da miséria. Impossível não se sensibilizar para essa questão, após assistir a <i>O Cavalo de Turim</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://4.bp.blogspot.com/-5rstI6W4WWA/VsokcTbXX0I/AAAAAAAAESc/232JqF2SZM0/s1600/cavalo%2Bde%2BTurim%2B5.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="207" src="https://4.bp.blogspot.com/-5rstI6W4WWA/VsokcTbXX0I/AAAAAAAAESc/232JqF2SZM0/s320/cavalo%2Bde%2BTurim%2B5.jpg" width="320" /></a>O símbolo do cavalo é também muito bem explorado, desde a sua movimentação intensa, no início do filme, até sua paralisia completa, em que ele prenuncia e como que escolhe seu fim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma obra de arte soberba, extremamente sofrida, difícil mesmo de assistir. Mas uma obra maiúscula. Radical em todos os sentidos. É até uma surpresa que esteja sendo lançada comercialmente nos cinemas, embora com muito atraso. De qualquer modo, atingirá um público reduzido, que terá condições de apreciar tal experiência cinematográfica. Os que entrarem no cinema desavisados ou serão tocados fortemente pelo filme, ou se ausentarão antes do seu final. Experimentos radicais geralmente produzem respostas de amor intenso ou ódio profundo. Não é assim?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/_-1aPzDl7R8/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/_-1aPzDl7R8?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</span></div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-77684054744817535612016-02-27T06:05:00.000-08:002016-02-27T06:05:04.763-08:00WHITE GOD (Fehér Isten)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: right;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-small;"><img alt="White God : Poster" height="640" src="http://br.web.img3.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/05/15/03/444008.jpg" width="435" /></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-small;"><i>por Beto Besant</i></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<span style="text-align: justify;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">De tempos em tempos, surgem no cinema histórias de ataques de animais, seja ratos, aranhas, piranhas, tubarão, ou qualquer outro. Da mesma forma que <b>Lars von Trier</b> mostrou com <i>Melancolia</i> (2011) que é possível fazer filme de catástrofe sem ser um enlatado acéfalo, aqui, o diretor <b>Kornél Mundruczó</b> mostra que é possível fazer filme de revolta animal sem ser uma bobagem rasa.</span></span><br />
<span style="text-align: justify;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="text-align: justify;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Na trama, a mãe de Lili (<b>Zsófia Psotta</b>) viaja e deixa a filha e seu cão Hagen com o pai da menina (<b>Sándor Zsóter</b>). Recusando-se a pagar a taxa cobrada pela prefeitura de Budapeste para ficar com um cão sem raça pura, o pai abandona-o na rua. Enquanto a menina faz de tudo para recuperar seu animal de estimação, o cão passa por um sério processo de embrutecimento, tornando-se completamente diferente do que era.</span></span><br />
<span style="text-align: justify;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span>
<div style="text-align: center;">
<span style="text-align: justify;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><img alt="White God : Foto" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/05/05/16/49/037006.jpg" /></span></span></div>
<span style="text-align: justify;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span>
<div style="text-align: left;">
<span style="text-align: justify;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O filme é bem conduzido - ao contar de forma fria e racional uma história que facilmente resvalaria num melodrama ao estilo Disney ou num terror <i>thrash</i> ao estilo <i>A Invasão das Aranhas Gigantes</i> (1975) - mas deixa várias arestas elo caminho. Desde o roteiro (que deixa algumas pontas soltas) à realização (que abusa de câmera tremida).</span></span></div>
<span style="text-align: justify;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">A montagem também tem seus altos e baixos. No 2º ato, o filme perde seu ritmo, vindo a recuperá-lo no 3º ato, onde flerta com o terror de forma muito sólida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/14/09/26/15/18/312333.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="White God : Foto Sándor Zsótér, Zsófia Psotta" border="0" height="237" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/14/09/26/15/18/312333.jpg" style="cursor: move; text-align: left;" width="320" /></a><span style="font-family: verdana, sans-serif;">Os cães foram muito bem treinados e realmente convencem durante todo o filme. Para quem é apaixonado por cães (como eu) algumas cenas dão aflição, porque, mesmo sabendo que existem truques de montagem e toda uma legislação que protege os animais, alguns momentos dão a sensação de que os cães estão realmente sendo judiados para que as cenas se tornem realistas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">É praticamente impossível não associar a discriminação que sofrem os cães de raças misturadas do filme com a discriminação entre os homens. Obviamente - e muito por conta do cinema - pensamos primeiramente na segregação judaica da Segunda Guerra Mundial, mas depois começamos a levar o raciocínio a outros povos que passam pelo mesmo problema até os dias atuais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Com erros e acertos, <b>White God</b> é uma experiência muito interessante de cinema, daquelas raras de se ver. E com uma condução mais rara ainda.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif;">Portanto, para quem gosta do cinema que vai além de <i>pipocas enlatadas</i>, não deve perder este filme.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/YT7UTzOE6YQ/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/YT7UTzOE6YQ?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="text-align: justify;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-36374225639625968042016-02-26T19:57:00.002-08:002016-03-06T17:06:07.787-08:00O ABRAÇO DA SERPENTE (El Abrazo de la Serpiente)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<img alt="O Abraço da Serpente : Poster" src="http://br.web.img2.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/15/15/06/366498.jpg" /></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;">por Antonio Carlos Egypto</span></i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Os relatos de dois cientistas e exploradores da região amazônica são a base do roteiro do filme colombiano <i>O Abraço da Serpente</i>, dirigido por <b>Ciro Guerra</b>. O etnólogo alemão <b>Theodor Koch-Grünberg</b> (1862-1924) explorou a região amazônica da América do Sul e estudou os povos da floresta. Morreu no Brasil, na cidade de Boa Vista. O botânico norte-americano <b>Richard Evans Schultes</b> (1915-2001) explorou a mesma região, interessado especialmente em uma planta, descoberta e citada nos relatos de Koch-Grünberg: a yakruna.</span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
O filme constrói uma narrativa que dá vez e voz aos conhecimentos, crenças, lendas e tradições dos povos indígenas da região da Amazônia colombiana, a partir do personagem Karemakate, em dois tempos. Primeiro, como último sobrevivente de seu povo, vivendo isolado selva adentro. Desconfiado e crítico, por razões óbvias, do homem branco e da exploração da borracha, que trouxe a desgraça e dizimou seu povo. Depois, em outro tempo, como um xamã esquecido, perdido na sua mata, vivendo problemas de identidade em decorrência das faltas de referência e de memória.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-GINkq-59BjA/VsjtzNxwI7I/AAAAAAAAERk/5TFhSKFYYPY/s1600/abra%25C3%25A7o%2Bda%2Bserpente%2B2.jpg"><span style="font-size: large;"><img border="0" height="233" src="https://3.bp.blogspot.com/-GINkq-59BjA/VsjtzNxwI7I/AAAAAAAAERk/5TFhSKFYYPY/s400/abra%25C3%25A7o%2Bda%2Bserpente%2B2.jpg" width="400" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nos dois tempos, há o convívio complexo e conflitivo com os cientistas exploradores. E também a possibilidade de aprender com brancos que não desejam destruir os aborígenes ou explorá-los, mas conhecê-los, valorizá-los, divulgar seus conhecimentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A narrativa se desenvolve na forma de uma aventura, que traz perigos, desencontros e vai revelando o que se encontra nessa floresta: o que resta de seus povos de origem, a exploração a que estão expostos, o uso religioso equivocado e autoritário, encontrado em alguns locais. Com direito a manifestações tresloucadas e messiânicas, que não libertam, oprimem.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-dL6eLTfmujY/Vsjt7hfDmwI/AAAAAAAAERo/ZqEc2DaQ5Ag/s1600/abra%25C3%25A7o%2Bda%2Bserpente%2B3.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="209" src="https://2.bp.blogspot.com/-dL6eLTfmujY/Vsjt7hfDmwI/AAAAAAAAERo/ZqEc2DaQ5Ag/s320/abra%25C3%25A7o%2Bda%2Bserpente%2B3.jpg" width="320" /></a>A natureza é exuberante, evidentemente. E bem explorada nessa aventura. Uma bela fotografia em preto e branco se encarrega de ressaltá-la. O nosso anseio estético pediria que o filme fosse a cores. Seria ainda mais atraente. Poderia se tornar mais exótico, turístico e não tão propenso ao uso reflexivo? Não creio. Em dois momentos, no início e no fim do filme, imagens de formas geométricas a cores são inseridas. Remetem ao futuro? À passagem do tempo?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem dúvida, o tempo joga um papel relevante em <i>O Abraço da Serpente</i>. Coisas, lembranças, memórias, são levadas pelo tempo. Povos inteiros se desfazem e desaparecem, ao longo do tempo. Pela ação predatória dos seres humanos, toda uma tradição e uma identidade tendem a desaparecer. Se considerarmos que metade da superfície da Colômbia está na região amazônica, há aí uma forte perda do próprio significado de nacionalidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-xUIslpQhnh0/VsjuNis2bII/AAAAAAAAERs/E1_2jUc3HXk/s1600/abra%25C3%25A7o%2Bda%2Bserpente%2B4.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://1.bp.blogspot.com/-xUIslpQhnh0/VsjuNis2bII/AAAAAAAAERs/E1_2jUc3HXk/s320/abra%25C3%25A7o%2Bda%2Bserpente%2B4.jpg" width="320" /></a>Que sentido tem hoje para todos nós a busca por uma planta divina que cura e ensina a sonhar? Essa foi a razão de ser de uma expedição científica em busca dessa planta, a yakruna, que, na realidade, simboliza a própria existência de, pelo menos, um povo indígena que está desaparecendo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O resgate do conhecimento dos povos na floresta, intimamente relacionado à vivência com a selva, sua água, seus animais, sua multiplicidade de plantas, envolve uma questão cultural, antropológica, da maior relevância. O filme contribui para valorizar tudo isso, apontar para o que está sendo perdido e o que ainda pode ser recuperado, por meio de um personagem indígena que é o centro da narrativa. Através dele nos integramos à realidade da floresta amazônica, que também nos diz respeito e muitas vezes nem nos damos conta disso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O elenco de <i>O Abraço da Serpente</i> nos leva para dentro da dimensão amazônica, como se estivéssemos fazendo parte daqueles povos e dos exploradores que vêm do mundo desenvolvido, em busca de sua cultura. É muito convincente o desempenho dos atores. Trata-se de uma experiência que vale a pena e mostra a força do cinema colombiano atual. O filme está entre os cinco finalistas do Oscar 2016 de filme estrangeiro, o que é um reconhecimento importante, em termos de mercado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/5QIJV8ElBTE/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/5QIJV8ElBTE?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span></div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-65978469313060963572016-02-25T20:00:00.000-08:002016-02-25T20:01:29.768-08:00PRESSÁGIOS DE UM CRIME ( Solace) <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-4HaVb3FR2zI/Vs_J_IObrGI/AAAAAAAAJBQ/d3jiot6J0qo/s1600/crime.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://1.bp.blogspot.com/-4HaVb3FR2zI/Vs_J_IObrGI/AAAAAAAAJBQ/d3jiot6J0qo/s640/crime.jpg" width="452" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-small;"><i>por Leonardo Granado</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O paranormal John Clancy (<b>Anthony Hopkins</b>) é chamado pelo FBI quando dois agentes - Joe Merriwether (<b>Jeffrey Dean Morgan</b>) e Katherine Cowles (<b>Abbie Cornish</b>) - se veem diante de um serial killer que não deixa nenhuma pista (salvo as que ele escolhe deixar). No decorrer da investigação o trio se vê diante de uma nada grata surpresa: o assassino também é paranormal. E é um paranormal mais talentoso que o novo aliado do FBI. Ou seja : Fo deu</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Confesso que sou o tipo de cara que vai ver um filme apostando no trabalho de um ator ou atriz que eu goste, ou então um diretor. E claro que como bom cinéfilo eu pago um pau pro Anthony Hopkins. O nosso eterno Hannibal Lecter/Odin é aquele tipo de ator que mesmo atuando no automático já apresenta um desempenho acima da média. E nesse filme, não é excessão. Ele tá no automático, mas porra cara, é o Hopkins, he fucking earned! O filme é dele (literalmente, uma vez que ele também é um dos produtores executivos), pra ele, o personagem dele é o de maior destaque, mas não espere a melhor atuação dele, nem de longe. Em contraponto, o seu personagem é um tipo bem interessante de se acompanhar e torcer: um herói sofrido, atormentado pelo seu dom e pela morte prematura da sua filha. John Clancy é desses personagens de várias camadas que só um bom ator como o Hopkins poderia interpretar com tamanha naturalidade. Legal acompanhar as camadas do personagem se desvendando em sutilezas pra gente, por sinal a última camada na última cena foi a mais dahora. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://br.web.img3.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/11/06/13/18/348271.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Presságios de um Crime : Foto Anthony Hopkins" border="0" src="http://br.web.img3.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/11/06/13/18/348271.jpg" height="212" width="320" /></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Outros dois destaques do elenco são os atores que fecham o trio que caça o assassino: o talentosíssimo <b>Jeffrey Dean Morgan</b> (o "comediante" do filme Watchmen) e também a boa atriz <b>Abbie Cornish</b> (fez <i>Robocop</i> do Padilha e também aquele filme <i>Sem Limites</i>, em ambos os casos ela interpretou o par romântico dos protagonistas). São dois atores que eu gosto, mas que aparecem em poucas produções. Eu chamo isso de "ser mal aproveitado por Hollywood" uma vez que são bonitos, talentosos e carismáticos, mas aparecem em poucos filmes. Talvez o jogo mude pro Jeffrey uma vez que ele vai interpretar O vilão nessa sexta temporada de <i>The Walking Dead</i>. Bora torcer pra ele ganhar mais visibilidade e novos papeis depois dessa série. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Por último no elenco temos o assassino, mas eu deixei por último porque pra mim não tem essa de "at last, but not least": Collin Farrell (<i>Miami Vice</i>, <i>Demolidor</i> da Fox). Ele não é um mau ator, mas também não é bom. Considero mediano pra baixo, mas ele tá em filmes legais. Sei lá, pra mim ele é como o <b>Tom Cruise</b>, faz sempre a mesma atuação em todo filme. O que no caso do Farrell é arregar o olho e mandar o texto, enquanto o Tom Cruise abre aquele sorriso e mete o texto. Mas sei lá, é só a minha opinião e confesso que pode ser implicância também. Posso dizer que nesse filme em questão ele foi bem dirigido.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/10/12/17/25/087194.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img alt="Presságios de um Crime : Foto Abbie Cornish, Anthony Hopkins" border="0" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/10/12/17/25/087194.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">E falando em direção... (sentiu a preparação pro gancho, né? eh eh eh) o brazuka <b>Afonso Poyart</b>. Lembra quando eu falei no começo que sou o tipo de cara que vai no filme pra ver alguém que admira? Pois bem, eu fui seco pra ver Odin - pai de todos - e também o Afonso Poyart, diretor do excelente filme nacional <i>2 Coelhos</i> (sério, se você não conhece esse filme tá marcando touca). Eu gostei, gosto muito do <i>2 Coelhos</i>, apostei nele desde que vi o trailer e foi uma grata surpresa naquele ano. Sabe aquele máxima que falam às vezes que "cinema nacional não tem filme de ação porque não tem diretor brasileiro que saiba fazer"? Então, esse cara sabe fazer. Tanto que no longa de estréia mandou tão bem que foi chamado pra esse filme em questão. Então, eu fui muito curioso pra ver esse filme, essa nova empreitada do cara, agora em solo americano. Mas também fui com medo de me decepcionar sim, porque cinema lá fora fazer cinema é diferente daqui, diretor tem menos liberdade, menos voz ativa e tal. Poucos foram os brasileiros que saíram daqui pra dirigir lá e mandaram bem, os dois últimos exemplos que me vem a cabeça são o <b>Fernando Meireles</b> (Cidade de Deus) que dirigiu lá fora o <i>Ensaio sobre a Cegueira</i> - que eu adoro - e mais dois outros filmes, esses medianos na minha opinião (<i>O Jardineiro Fiel</i> e <i>360</i>); e também temos como exemplo o diretor <b>José Padilha</b> (<i>Tropa de Elite</i> 1 e 2) que lá fora mandou bem pra caramba no remake <i>Robocop</i> e na série <i>Narcos</i>. Mas voltando ao Poyart, ele foi tão bem na direção do <i>Presságios de um crime</i> quanto seus dois colegas que citei. Ouso dizer que talvez em alguns momentos ele tenha sido ainda melhor que eles, porque em algumas cenas você vê nitidamente a "mão do diretor". E um diretor brasileiro no seu segundo longa conseguir isso em um trabalho de estréia nos EUA, é de tirar o chapéu. Foi uma direção competente, fluida e harmoniosa. Trilha sonora bem pautada também que nos coloca no clima. Curti mesmo a direção, até deu vontade de rever o <i>2 Coelhos</i> uma vez que eu vi "cheiro de 2 coelhos" em duas cenas bem legais do filme (da mina na banheira e a perseguição no estacionamento - duas das mais legais visualmente).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Último destaque da equipe do filme que eu gostaria de ressaltar é o montador Lucas Gonzaga. É uma edição fluida, gostosa de assistir, te prende e tal. E qual não foi a minha surpresa ao ver outro nome brasileiro nos créditos? Fui pesquisar agora o nome do cara e vi que ele editou outros filmes que eu adoro também: "<i>A Busca</i>", "<i>Entre Nós</i>" e o próprio <i>2 Coelhos</i> - do Poyart. Achei isso super do caralho do Afonso Poyart, ter a liberdade de levar um montador que ele conhece e confia. Sucesso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><b>Se vira nos 20</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Eu tenho uma regra que venho seguindo nos últimos tempo ao ver filmes em casa, a "regra dos 20 minutos" que basicamente é: o filme apresentou de forma clara e precisa o tema do filme, conflito e protagonistas em 20 minutos ou menos? Te prendeu e deu vontade de ver o desfecho da história? É o tempo em média que os filmes levam pra fazer isso, mas claro que há excessões do tipo o filme te ganhar na primeira cena e tal. E cara, fatal, se não me ganhou nesse tempo, desculpa mas eu desencano do filme.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Então tendo isso em mente, surge a pergunta: o filme se vira nos 20? Cara, com o pé nas costas. Em 20 segundos só ouvindo a voz do Hannibal tu que é fã já fica animado, rsrsrsrs. Mas falando sério: de forma simples e eficaz o diretor consegue apresentar os personagens, te coloca no filme e tu não quer sair mais. Cativa e te prende. E o melhor, não deixa a peteca cair no decorrer da história (mal de muitos filmes).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/04/28/15/57/159479.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Presságios de um Crime : Foto Colin Farrell" border="0" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/04/28/15/57/159479.jpg" height="213" width="320" /></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">E a pergunta mais importante que me fizeram hoje : "Presságios de um crime" vale a pena? Cara, vale! Se você é fã de suspense, thillers policiais, vale sim. Filme que te prende e te leva junto sem você nem ver. Deixa apreensivo também sem apelar. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Eu não vi trailer e nem li a sinopse, já confessei que o que me chamava a atenção era o ator e o diretor e confesso ainda que ao ficar sabendo que tinha personagem paranormal ajudando em investigações eu fiquei meio cético, achei quase bobo. Mas na boa, no desenrolar do filme e ao ver como o diretor transformou em imagens as premonições do personagem do Hopkins, o filme ficou bem mais interessante.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">E pra finalizar, outra grata surpresa foi a ausência de clichês básicos que filmes do gênero uma hora ou outra acabam usando. Não que seja "O" filme originalzão, mas sei lá, filmes americanos ultimamente tem me irritado por excessos de clichês mais ainda do que os exageros. Tipo, começa e eu já sei o que vai acontecer de ta</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">nto que um filme chupa de um outro. Já o <i>Presságios de um crime</i> não incomodou nesse sentido, se teve clichê eu nem senti, foi super de boa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Curti mesmo o filme, típico filme que eu assisto fácil de novo. Recomendo. Pode xavecar a namorada de ir pro cinema que nem ela vai reclamar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/L7uvtYXyzyw/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/L7uvtYXyzyw?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
</div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-75704237594238077652016-02-22T17:37:00.000-08:002016-02-22T17:37:08.480-08:00O BONECO DO MAL (The Boy)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-eFD8WnaqrMo/Vsu29RFtXWI/AAAAAAAAJBA/kGgw9nJEuTQ/s1600/boneco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://3.bp.blogspot.com/-eFD8WnaqrMo/Vsu29RFtXWI/AAAAAAAAJBA/kGgw9nJEuTQ/s640/boneco.jpg" width="436" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: right;">
<i style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">por Diego Castro</span></i></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Filmes de terror são sempre uma incógnita. Quando você está no cinema nunca sabe o que vai ser, uma obra prima ou uma bobagem cinematográfica. Às vezes você tem sorte, as vezes não, e assim fui ver o <b>Boneco do Mal</b>: bem otimista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O enredo, conta sobre Greta (<b>Lauren Cohan</b>), que acabara de sair de uma relação abusiva, conseguindo um emprego em uma mansão onde vive um casal idoso que tem como filho um boneco de porcelana. Greta precisa cuidar do suposto "filho" do casal enquanto eles estão de viagem, até que começam a acontecer coisas estranhas na casa, talvez relacionadas ao boneco.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img alt="Boneco do Mal : Foto Lauren Cohan" height="271" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/12/29/16/28/418142.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A produção começa prometendo um bom filme, com reviravoltas e tensão em cada canto da mansão mal-assombrada. O clima nos 20 minutos iniciais são sólidos - nada grandioso - contudo bem sólido. O problema é quando as peças do quebra-cabeça começam a se formar e não fazem sentindo algum, a consistência do roteiro fica risível. Ao chegar no segundo e terceiro ato, o público não consegue levar o filme a sério, mesmo tentando ser assustador.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/12/29/16/25/298204.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Boneco do Mal : Foto Lauren Cohan" border="0" height="217" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/12/29/16/25/298204.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Existem muitos clichês, o que não é um problema se o diretor sabe usar esses clichês como vantagem. Aqui eles prejudicam o ritmo do filme, tudo dentro da premissa de um boneco possuído é subutilizado, nada é desenvolvido. A direção poderia ter desenvolvido o clima de tensão, os atores não sabem o que estão fazendo, falta precisão para conseguir uma performance convincente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não foi dessa vez que o sai do cinema feliz. Esta - sem dúvida - não foi uma obra prima. O roteiro de <b>Stacey Menear</b> e a direção de <b>Willian Brent Bell</b> são fracos, os atores entregam performances dignas de novela brasileira ruim, deixando a premissa ficar boba e sem lógica. Em últimas palavras <b>O Boneco do Mal</b> é uma bobagem cinematográfica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/_uI3FExJQ0E/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/_uI3FExJQ0E?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</span></div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-50493783647414276682016-02-20T19:28:00.002-08:002016-02-20T19:28:44.669-08:0013 HORAS - OS SOLDADOS SECRETOS DE BENGHAZI (13 Hours - The Secret Soldiers of Benghazi)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-u81VDYddUQM/VskuKYgoU9I/AAAAAAAAJAw/mY49Lkfrs2s/s1600/13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://1.bp.blogspot.com/-u81VDYddUQM/VskuKYgoU9I/AAAAAAAAJAw/mY49Lkfrs2s/s640/13.jpg" width="410" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-small;"><i>por Diego Castro</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Filmes do diretor <b>Michael Bay</b> nunca foram sucesso entre os críticos, contudo sempre tiveram êxito de bilheteria. Ao menos era assim. Apesar de ainda alcançarem quantias exorbitantes de dinheiro, o lucro desses <i>arrasa-quarteirões</i>, vem caindo e as críticas aumentando. Até mesmo os fãs ardorosos reclamam dos longas, acusando de serem sem conteúdo, apenas focados nas cenas de ação. Agora o diretor faz um novo trabalho, baseado em fatos reais.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><img alt="13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi : Foto Dominic Fumusa" height="191" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/01/17/07/406976.jpg" width="400" /></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O filme começa com Jack (<b>John Krasinski</b>), um soldado que deixou sua família para poder servir a CIA em uma base secreta - onde sua equipe precisa proteger o local - depois da morte do embaixador.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Você entra em um filme dirigido por Michael Bay, esperando certas peculiaridades: câmera girando, humor constrangedor, cenas ao pôr do sol, bandeira dos EUA ao vento. O curioso é que neste filme ele parece contido, tentando mudar sua imagem de "Senhor das Explosões" para algo sério, e é aí que está o problema, o resultado não é satisfatório.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/01/17/07/400257.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi : Foto Max Martini" border="0" height="213" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/02/01/17/07/400257.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Michael Bay não consegue colocar as nuances necessárias para atingir esse objetivo, se rendendo ao estilo que o transformou no que é hoje. Todas as peculiaridades dele estão lá, é visível que os atores - apesar de trabalharem com pouco - estão se esforçando ao máximo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O roteiro é competente, e outro diretor poderia ter a habilidade de deixar a história ambígua, explorando os tons de cinza que este conflito pode gerar, ou até a psique do soldado. Apesar de que é justo dizer que o diretor consegue arranhar esses conceitos, que deixariam o longa-metragem mais forte. O filme entretém quando tem ação, balas voando, explosões, etc.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Resumindo: essa história emocional e humana virou outro filme, com o selo Michael Bay, cheio de explosões e sem conteúdo.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/E4R1dt6kNZI/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/E4R1dt6kNZI?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
</div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-61987033596177343372016-02-19T16:42:00.001-08:002016-02-19T16:42:26.797-08:00HORAS DECISIVAS (The Finest Hours)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-K0a1bzDqHVg/VsevU4uYfRI/AAAAAAAAJAg/wBgp_z9W9Qs/s1600/horas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://3.bp.blogspot.com/-K0a1bzDqHVg/VsevU4uYfRI/AAAAAAAAJAg/wBgp_z9W9Qs/s640/horas.jpg" width="436" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i>por Diego Castro</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Um verdadeiro filme Disney. Mas vamos do início. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Baseado em um livro - que por sua vez é baseado em fatos reais - contando uma história de resgate feita pelo navio da Guarda Costeira, que tenta salvar um petroleiro divido pela metade, com poucas horas para o retirar os marujos antes do naufrágio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dentro dessa tempestade de acontecimentos (trocadilho não intencional), temos vários núcleos espalhados nessa epopeia, o principal sendo liderado por Bernie Webber (<b>Chris Pine</b>), o piloto que precisa fazer esse resgate impossível. O segundo pertencendo à tripulação do petroleiro, que tenta encontrar uma solução desesperada para não afundar, guiados por Raymond Sibert (<b>Casey Affleck</b>).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<img alt="Horas Decisivas : Foto" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/01/19/16/55/353169.jpg" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O enredo é de fato incrível, sem dúvida daria um ótimo filme ao estilo <i>Titanic </i>(1997). O longa tenta fazer algo parecido com o filme de <b>James Cameron</b>, falhando em muitos aspectos importantes, perdendo o foco e não conseguindo evoluir em nenhuma das tramas abordadas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Diferente do casal protagonista de <i>Titanic</i>, Chris e Holliday não funcionam como casal, não possuem carisma. A química entre os dois parece forçada, o diretor não consegue expelir o necessário para alcançar o drama do resgate. É perceptível o desconforto do diretor <b>Craig Gillespie </b>durante as desnecessárias cenas em terra, extremamente expositivas, que acabam com o ritmo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/01/08/14/24/571261.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Horas Decisivas : Foto Abraham Benrubi, John Ortiz, Michael Raymond-James" border="0" height="213" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/01/08/14/24/571261.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O filme ganha fôlego com o elenco do petroleiro, percebe-se que nessas cenas, o diretor está confortável, o perigo é real, é quase outro filme. Casey consegue puxar o elenco do navio, numa performance sólida. Os efeitos das ondas são incríveis e o navio afundando no escuro do mar é realmente assustador. Basicamente, era o que o filme deveria ser e não foi. Quando os núcleos se misturam é um desastre, nada funciona, parece que está tudo fora de lugar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Era para ser um filme tão épico quanto <i>Titanic</i>, mas alguns momentos não funcionam como deveriam e o desconforto do diretor é perceptível. Apesar da ação entreter e os marujos do navio entregarem uma boa atuação, o ritmo é prejudicado, além do excesso de clichês. Acho que não foi desta vez que a Disney conseguiu sua epopeia, quem sabe na próxima.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/GLi-rtC0V-Q/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/GLi-rtC0V-Q?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-8201466563528130672016-02-15T18:59:00.001-08:002016-02-15T18:59:11.698-08:00OVELHA NEGRA (Hrútar)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<img alt="A Ovelha Negra : Poster" height="640" src="http://br.web.img2.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/12/15/17/03/411172.jpg" width="436" /></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;">Antonio Carlos Egypto</span></i></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na Islândia, um país nórdico de baixa densidade populacional, há mais carneiros e ovelhas do que gente. São cerca de 800 mil desses animais, para um contingente populacional de 320 mil pessoas. Compreensível, portanto, que <i>Ovelha Negra</i> construa sua narrativa em torno desse relacionamento dos seres humanos com os animais. Os irmãos Gummi (<b>Sigurour Sigurjónsson</b>) e Kiddi (<b>Theodór Júlíusson</b>) criam e cuidam de rebanhos de ovelhas e disputam entre si não só os prêmios anuais para os melhores espécimes, mas o próprio espaço comum que herdaram dos pais. E o mais incrível: não se falam há quarenta anos. O meio de contato, quando necessário, é um cachorro que serve de mensageiro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-gLB9W6xskNE/Vr_H7E8crxI/AAAAAAAAEQc/6a5-ODK6oNQ/s1600/ovelha%2Bnegra%2B1.jpg"><img border="0" height="166" src="https://1.bp.blogspot.com/-gLB9W6xskNE/Vr_H7E8crxI/AAAAAAAAEQc/6a5-ODK6oNQ/s400/ovelha%2Bnegra%2B1.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A Islândia tem vulcões e água quente disponível em grandes proporções, mas tem um clima muito frio, em que a neve abunda e as paisagens dominadas por montanhas glaciais encantam. A terceira maior geleira do mundo se encontra lá. As geleiras ocupam 15% do seu território. Muito apropriado que no filme <i>Ovelha Negra</i> terríveis nevascas entrem na história e, de quando em quando, alguém tenha de ser socorrido em meio à forte neve, antes de que congele.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-YRLXTFwH_gQ/Vr_IO4A8OcI/AAAAAAAAEQg/jxMFSo1PyV0/s1600/ovelha%2Bnegra%2B3.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="142" src="https://2.bp.blogspot.com/-YRLXTFwH_gQ/Vr_IO4A8OcI/AAAAAAAAEQg/jxMFSo1PyV0/s320/ovelha%2Bnegra%2B3.jpg" width="320" /></a>Grandes espaços se abrem para serem enquadrados pelas câmeras numa região de fazendas agrícolas, nos arredores das montanhas nevadas. Tudo muito bonito e tão convincente que dá para sentir o frio dentro do cinema, mesmo acabando de passar por uma temperatura de mais de 30 graus lá fora. Claro que o cinema tem ar condicionado, mas é mais do que um simples refresco o que se sente diante das imagens cobertas de gelo que ocupam a telona.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://2.bp.blogspot.com/-Xx9J9hIPQQ8/Vr_IbI6lj6I/AAAAAAAAEQk/RGbkBh8XNk4/s1600/ovelha%2Bnegra%2B4.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="142" src="https://2.bp.blogspot.com/-Xx9J9hIPQQ8/Vr_IbI6lj6I/AAAAAAAAEQk/RGbkBh8XNk4/s320/ovelha%2Bnegra%2B4.jpg" width="320" /></a>Tudo isso pode ser interessante e exótico, mas o filme de Grímur Hákonarson vai muito além. Ele nos coloca diante do problema da difícil convivência humana, que pode comprometer relações fraternas, da competitividade, do orgulho ferido, da complexa teia de comportamentos que avançam e retrocedem no afeto que as envolve, na solidariedade, a necessária e a possível, no desmoronar de barreiras aparentemente indestrutíveis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É um filme humanista e sensível, cercado de uma natureza exuberante e muito branca, em belos enquadramentos e ovelhas por todos os lados, brancas ou negras. Conta com dois atores veteranos como protagonistas, que conduzem com muita força e dedicação seus personagens.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Ovelha Negra</i> representou a Islândia na disputa pelo <b>Oscar</b> de filme estrangeiro, depois de ser escolhido como o melhor filme da mostra <i>Un Certain Regard</i>, no Festival de Cannes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/ZJVOQfgcgLg/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/ZJVOQfgcgLg?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</span></div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-68461866627452273992016-02-15T18:33:00.002-08:002016-02-15T18:33:32.628-08:00DEADPOOL (idem)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<img alt="Deadpool : Poster" height="640" src="http://br.web.img2.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/01/28/19/55/412201.jpg" width="436" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i>por Diego Castro</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Finalmente, o mercenário tagarela ganha as telas do cinema. Depois de 11 anos tentando emplacar o projeto, <b>Ryan Reynolds</b> consegue o papel da sua vida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Após ser diagnosticado com câncer terminal, Wade Wilson recebe a proposta de curar-se, precisando passar por uma experiência secreta. Durante o processo adquire poderes incríveis e cicatrizes horríveis. Perde sua sanidade, desenvolve um senso de humor incomum e transforma-se em Deadpool, na busca por vingança do homem que arruinou sua vida. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<img alt="Deadpool : Foto Brianna Hildebrand, Ryan Reynolds" height="266" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/12/21/13/11/038438.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O filme passou por inúmeros problemas para sair do papel, passando de estúdio em estúdio até a Fox engavetar o projeto. Depois das críticas negativas do personagem nos testes de filmagem feitos com o próprio Ryan Reynolds em <i>X-Men: Origins Wolverine</i>, do mesmo diretor <b>Tim Miller</b>, o longa não foi para frente. Seus envolvidos cansaram de esperar - indo para diferentes projetos - parecendo que o filme nunca veria a luz do dia. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Até que o esse mesmo teste de filmagem caiu na internet e tomou os fãs por assalto. A aprovação do teste foi maciça, fazendo com que a Fox desse o sinal verde para começarem as filmagens. Os envolvidos não perderam tempo, agora temos o filme que muitos esperavam. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/12/21/13/11/044219.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: right;"><img alt="Deadpool : Foto Morena Baccarin" border="0" height="320" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/12/21/13/11/044219.jpg" width="213" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A história é direta, não existe nenhum tipo de inovação na forma como é contada: um básico conto de vingança. Estranho é seu humor - que pondera entre extremamente inteligente e totalmente bobo - chegando a ser vulgar em algumas cenas. Isso é a prova de quanto a adaptação é fiel aos quadrinhos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Este tipo de humor pode deixar algumas pessoas desconfortáveis com sua comedia politicamente incorreta, contudo essa é a essência do personagem: ser uma paródia dos heróis nos quadrinhos (e agora nos cinemas), constantemente quebrando a quarta parede, conversando diretamente com o público e ganhando a sua audiência com essa empatia direta. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além das cenas de ação competentes, vale lembrar que o esse é o primeiro longa-metragem do diretor Tim Miller que se segura bem na cadeira de diretor. <i>Deapool</i> tem um roteiro simples e bem amarrado, mostrando que com competência, tendo o coração no lugar certo e sendo fiel, é possível fazer um bom filme de quadrinhos, apostando em um público maduro. Um ótimo pontapé inicial para os quadrinhos no cinema em 2016.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/rW-44KuoAdA/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/rW-44KuoAdA?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-9831282503950812902016-02-14T21:19:00.004-08:002016-02-14T21:20:01.068-08:00O REGRESSO (The Revenant)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<img alt="O Regresso : Poster" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/15/12/17/18/20/090910.jpg" height="640" width="436" /></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-small;"><i><br /></i></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-small;"><i>por Antonio Carlos Egypto</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Certa vez, <b>Alfred Hitchcock</b> comentou que no cinema se morre facilmente, mas que matar um homem é muito mais complicado e difícil de executar. Exemplificou isso na famosa cena do assassinato no fogão, do filme <i>Cortina Rasgada</i>, de 1966.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O filme <i>O Regresso</i>, um dos mais fortes concorrentes ao Oscar 2016, mostra o personagem Hugh Glass (<b>Leonardo Di Caprio</b>) com sete vidas, ou seja, sobrevivendo a tudo, ao impossível, ao inimaginável. O regresso do título se refere ao retorno à vida após a morte iminente, decretada, com direito até à cova e à terra por cima do corpo. Sobreviver significa uma luta sem tréguas, uma tenacidade, uma disposição de espírito invejável, nas condições mais adversas.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-UUz3NoZjZmE/VrEJLvMfDrI/AAAAAAAAEPQ/w4RA9SEyflU/s1600/Regresso%2B1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/-UUz3NoZjZmE/VrEJLvMfDrI/AAAAAAAAEPQ/w4RA9SEyflU/s400/Regresso%2B1.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Trata-se, na narrativa, de um explorador/caçador nas florestas selvagens norte-americanas, convivendo com exploradores rivais e suas armas de fogo, grupos indígenas e suas flechas, com um inverno cruel, de tão rigoroso, e com os animais na selva, ursos, entre eles. E, claro, com a cobiça e a competitividade humanas, em seus aspectos mais agressivos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">É uma aventura épica de sobrevivência das mais incríveis e viscerais. Mostrada com muita técnica e efeitos especiais, mas de forma realista, informando que se baseia em fatos reais. Não se assemelha às habituais batalhas ao estilo videogame, em que a morte nunca parece uma questão real e possível de alcançar o herói. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-7YInrp4yACI/VrEJlua4YyI/AAAAAAAAEPg/uNa9R4E9sbw/s1600/Regresso%2B3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://3.bp.blogspot.com/-7YInrp4yACI/VrEJlua4YyI/AAAAAAAAEPg/uNa9R4E9sbw/s320/Regresso%2B3.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-7YInrp4yACI/VrEJlua4YyI/AAAAAAAAEPg/uNa9R4E9sbw/s1600/Regresso%2B3.jpg"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Aqui, não, o protagonista está em risco de vida o tempo inteiro. Destruído, semimorto ou renascendo das cinzas. É uma trama intensa, sofrida, violenta e, também, sangrenta. Trata-se, porém, de um filme magnificamente bem realizado, espetaculares movimentos de câmera exploram uma locação de grande beleza, que nos possibilitam uma forte imersão nessa selva inóspita, que cheira a morte, com muita ação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">A caracterização dos personagens, os figurinos, a maquiagem e um esplêndido trabalho de som, além da música também espetacular, do conhecido talento de <b>Ryuchi Sakamoto</b>, fazem de <i>O Regresso</i> um forte espetáculo cinematográfico. Capaz de aproveitar os recursos tecnológicos do cinema atual e de suas salas de exibição contemporâneas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-UKoq1DfCm-M/VrEJybvVd0I/AAAAAAAAEPo/1kkFUix_07U/s1600/Regresso%2B4.jpg"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-UKoq1DfCm-M/VrEJybvVd0I/AAAAAAAAEPo/1kkFUix_07U/s1600/Regresso%2B4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://4.bp.blogspot.com/-UKoq1DfCm-M/VrEJybvVd0I/AAAAAAAAEPo/1kkFUix_07U/s320/Regresso%2B4.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Não por acaso, esse espetáculo foi o que recebeu mais indicações para o Oscar. São 12, vejam só: filme, direção, figurino, fotografia, ator e ator coadjuvante, efeitos especiais, mixagem de som, edição de som, direção de arte, maquiagem e edição. Já recebeu o <b>Globo de Ouro</b> de melhor filme, diretor e ator. Está com tudo, no momento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">O diretor mexicano <b>Alejandro González Iñárritu</b> tem uma carreira de grande prestígio no cinema norte-americano, pelos grandes filmes que realizou e pelos prêmios já conquistados, a partir de <i>Amores Brutos</i>, em 2000, premiado com o BAFTA, indicado ao Oscar de filme estrangeiro, e <i>21 gramas</i>, em 2003, <i>Babel</i>, em 2006, e com <i>Birdman</i>, que levou no ano passado os principais Oscar, de melhor filme e diretor.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/--0G9tK64TGM/VrEJ8XR4PsI/AAAAAAAAEPw/UhrObIPJ4H4/s1600/Regresso%2B5.jpg"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><img border="0" src="https://1.bp.blogspot.com/--0G9tK64TGM/VrEJ8XR4PsI/AAAAAAAAEPw/UhrObIPJ4H4/s400/Regresso%2B5.jpg" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Leonardo Di Caprio, que já levou o Globo de Ouro, desta vez leva o Oscar? Bem provável, e será merecido, sem dúvida. Aliás, até já amadureceu demais a sua vez. Será novamente a vez de Iñárritu no Oscar? Vai saber. Méritos como realização <i>O Regresso</i> tem, especialmente se o olharmos pelo prisma do grande espetáculo. Mas não é um filme vazio, é uma celebração da luta pela vida, uma obsessão permanente para os humanos. Nossos tempos parecem ser especialmente difíceis e desafiadores para essa luta, com tantas guerras, terrorismo, intolerância religiosa e radicalizações de todos os tipos. É, portanto, bem-vinda essa celebração.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/S4PpYv9n0ko/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/S4PpYv9n0ko?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-36024340737131692782016-02-13T18:18:00.001-08:002016-02-13T18:18:07.543-08:00Entrevista: UM SUBURBANO SORTUDO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Beto Besant</b> entrevista os atores <b>Carol Castro</b>, <b>Rodrigo Sant'anna</b> e o diretor <b>Roberto Santucci </b>- do filme <b>UM SUBURBANO SORTUDO</b>.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/0bouUIvaFnI/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/0bouUIvaFnI?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
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Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-53263328788797430562016-02-05T18:45:00.004-08:002016-02-05T18:45:42.300-08:00TIRANDO O ATRASO (Dirty Grandpa)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<img alt="Tirando o Atraso : Poster" height="640" src="http://br.web.img2.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/01/12/19/16/229286.jpg" width="360" /></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-small;"><i>por Beto Besant</i></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O cinema sempre cultuou suas estrelas, responsáveis por levarem uma horda de pessoas às salas de exibição. Apesar de terem enorme cuidado ao se associarem a um novo projeto, alguns atingem um ponto que pode ser considerado "acima do bem e do mal". Este é o caso de <b>Robert De Niro</b>.</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Muitos atores poderia ter caído no ostracismo após um ou dois filmes mal escolhidos, mas não com De Niro. Há anos vem escolhendo maus projetos - como se quisesse sabotar a própria carreira - e mesmo assim mantém sua aura intocável.</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<img alt="Tirando o Atraso : Foto Robert De Niro, Zac Efron" height="266" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/01/19/16/19/238992.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na trama - se é que podemos chamar assim - Jason (<b>Zac Efron</b>) é o advogado mauricinho prestes a se casar com a controladora Meredith (<b>Julianne Hough</b>). Com a morte de sua avó, se vê forçado a levar seu avô Dick (De Niro) até a Flórida, numa viagem de carro. A experiência é a típica aventura adolescente, recheada de drogas, bebida e farra. Aí vem o título "tão original": tudo que o avô quer - após tantos anos casado - é fazer sexo.</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<a href="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/01/15/10/06/316624.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Tirando o Atraso : Foto Robert De Niro, Zac Efron" border="0" height="213" src="http://br.web.img1.acsta.net/r_640_600/b_1_d6d6d6/pictures/16/01/15/10/06/316624.jpg" style="text-align: left;" width="320" /></a><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Dirigido por <b>Dan Mazer</b> - que já teve melhores dias como roteirista de <b>Borat</b> (2006) e <b>Bruno</b> (2009) - o filme é uma coleção de clichês e berrações que estão longe de terem qualquer graça. É o típico filme de jovens inconsequentes sem as virtudes que o gênero possa ter. Quando o roteiro tenta criar um conflito, é tão frágil que nem uma criança de dez anos poderia acreditar que algo diferente do esperado poderia acontecer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Além de tantos clichês mal usados, <i>Tirando o Atraso</i> utiliza todo tipo de nudez e escatologia possível. É o politicamente incorreto sem a ousadia e perspicácia necessários. Não pude deixar de pensar o que as pessoas diriam, se isso acontecesse num filme brasileiro.</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A impressão nítida é que os produtores subestimaram o público de tal forma, que acharam que reunir um ídolo adolescente e um ícone do cinema fosse o suficiente para lotar as salas de cinema com uma história insossa. Fuja.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/dIUr6_oRLwQ/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/dIUr6_oRLwQ?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
</div>
Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-521883958995678759.post-39793245410191262312016-02-04T18:18:00.001-08:002016-02-04T18:18:15.424-08:00CAROL (idem)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://3.bp.blogspot.com/-2r4a0Gr4Ypk/VrQEZy9qIBI/AAAAAAAAJAM/gJniSf-D_HQ/s1600/carol.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://3.bp.blogspot.com/-2r4a0Gr4Ypk/VrQEZy9qIBI/AAAAAAAAJAM/gJniSf-D_HQ/s640/carol.jpg" width="438" /></a></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;"><br /></span></i></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;">por Antonio Carlos Egypto</span></i></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Uma jovem, na faixa dos 30 anos de idade, trabalhando numa loja de departamentos, setor de brinquedos, na época do Natal. Uma mulher elegante, de mais de 40 anos, vestida num vistoso casaco de peles, à procura de um brinquedo para dar de presente à filhinha de 4 anos. Seus olhares se cruzam e vê-se que uma se interessou pela outra, uma compra se efetiva e nasce daí um romance entre as duas.</div>
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<br /></div>
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<a href="http://1.bp.blogspot.com/-0gcR_8WBGhI/Vq5uyIL7wFI/AAAAAAAAEOw/RNNwPfCJBIk/s1600/carol%2B3.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://1.bp.blogspot.com/-0gcR_8WBGhI/Vq5uyIL7wFI/AAAAAAAAEOw/RNNwPfCJBIk/s320/carol%2B3.jpg" width="212" /></a>Esse é o começo do filme <i>Carol</i>, de <b>Todd Haynes</b>, diretor de <i>Não Estou Lá</i>, em 2007, <i>Longe do Paraíso</i>, em 2002, e <i>Velvet Goldmine</i>, em 1998. De modo geral, um cineasta que faz um bom trabalho.</div>
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<br /></div>
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Aqui, o envolvimento homossexual de Carol (<b>Cate Blanchett</b>) e Therese (<b>Rooney Mara</b>) vai sendo contado, de forma linear, mas sutil. Cuidadosamente, as peças começam a se encaixar e ficamos entendendo a natureza do desejo, seu histórico e os condicionantes que o cercam, no final dos anos 1940.</div>
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<br /></div>
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Se Therese estava à toa na vida, sem se entusiasmar nem pelo seu emprego, nem pelo namorado que planejava com ela uma viagem à Europa, Carol era uma mulher casada, com uma filha pequena, posição que a colocava de modo complicado, tanto perante a família e a sociedade, quanto perante a lei. O filme mostra isso de um jeito suave nas aparências, o grande drama está por trás. Tanto que as soluções surpreendem, soam abruptas. A história adapta o romance <i>The Price of Salt</i>, de <b>Patrícia Highsmith</b>, a mesma de <i>O Talentoso Ripley</i>, que teve duas adaptações de sucesso para o cinema.</div>
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<br /></div>
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<a href="http://3.bp.blogspot.com/-2q1UVEJYQzk/Vq5vDaKEXhI/AAAAAAAAEO4/F7sjeMAIUvI/s1600/carol%2B5.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://3.bp.blogspot.com/-2q1UVEJYQzk/Vq5vDaKEXhI/AAAAAAAAEO4/F7sjeMAIUvI/s400/carol%2B5.jpg" /></a></div>
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A australiana <b>Cate Blanchett</b> é um grande atriz, seu desempenho está valendo uma indicação para o <b>Oscar 2016</b>, mas faria mais sentido que seu personagem fosse mais jovem, para ser mãe de uma criança de apenas 4 anos. O casaco de peles que marca Carol é hoje um item mais do que incorreto, política e ecologicamente falando, mas era o máximo do charme no Natal de 1948.</div>
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<br /></div>
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A jovem norte-americana <b>Rooney Mara</b> é uma linda mulher, que faz lembrar <b>Audrey Hepburn </b>neste papel, bem diferente da investigadora louquinha, cheia de piercings, que ela representou em <i>Millennium, Os Homens que Não Amavam as Mulheres</i>, em 2011. O que mostra sua versatilidade e seu talento.</div>
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-btPVDHui33Q/Vq5vRoPFYoI/AAAAAAAAEPA/LbQ8DdOgdxM/s1600/carol%2B6.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://2.bp.blogspot.com/-btPVDHui33Q/Vq5vRoPFYoI/AAAAAAAAEPA/LbQ8DdOgdxM/s200/carol%2B6.jpg" width="146" /></a>Enfim, duas atrizes que seguram magnificamente bem uma narrativa de amor lésbico, com estilo, afetividade e doçura. Um filme de alma feminina.</div>
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<br /></div>
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A trilha sonora da época permeia o filme, dando um charme especial à história contada, já que traz a marca indelével da etapa que retrata. A caracterização do período, com suas casas, lojas, ruas, carros, roupas, telefones, ambientes, é perfeita e nos transporta àquela situação vivida. Isso é essencial, no caso, para dar força e credibilidade a essa trama que, a partir desses elementos constitutivos, flui muito bem.</div>
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<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/sHaa0TnRe3A/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/sHaa0TnRe3A?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
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Beto Besanthttp://www.blogger.com/profile/07089375176691889536noreply@blogger.com0