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OZ, MÁGICO E PODEROSO (Oz: The Great and Powerful)

 
por Beto Besant
 
O ilusionista galanteador Oscar Diggs (James Franco), mais conhecido como Oz trabalha num pequeno circo itinerante. Até o dia que se envolve com a mulher do homem mais forte do circo e precisa abandoná-lo às pressas. Na fuga sobe num balão e é sugado por um furacão.

Quando as coisas melhoram, o ilusionista se vê num lugar desconhecido e muito bonito. Logo conhece belas mulheres Theodora (Mila Kunis), sua irmã Evanora  (Rachel Weisz) e Glinda (Michelle Williams).

De início tudo parece perfeito, pois lhe oferecem riquezas infinitas e vive cercado de belas mulheres. Claro que não seria tão fácil, logo fica sabendo dos riscos que será obrigado a enfrentar naquela terra distante onde já era esperado como uma espécie de Messias.

Nesse trajeto faz amizade com uma boneca de porcelana (responsável pelas melhores cenas do filme) e Munchkins, um macaco voador.


 O diretor Sam Raimi (Homem-Aranha) seguiu a "moda" de alguns anos ao tentar contar o que teria acontecido antes do famoso filme O Mágico de Oz.
O filme começa em Preto e Branco e depois fica colorido, como na versão original. Porém, na primeira etapa o filme está na proporção 4x3 (aquela mais quadrada dos filmes antigos e TV's). Quando entram as cores, a proporção de tela muda para 16x9 (como dos filmes atuais).

A montagem trás um bom ritmo, principalmente na sequência final, com um roteiro repleto de surpresas e aventuras, apesar disso, não traz nenhuma novidade. Fica nítida a  intenção de tentar agradar ao maior número possível de pessoas para alcançar o máximo em bilheteria, o que certamente restringe a criatividade do roteirista e do diretor

O elenco está satisfatório, mas nada além disso. Apesar do personagem mais interessante ser a Boneca de Porcelana, Michelle Williams também está muito bem. De resto, o elenco parece ter sido escolhido mais pela beleza do que pelo talento.
 
O resultado, como seria de se esperar de um filme da Disney, é uma atração para toda a família. Com belíssimas imagens e efeitos visuais, conta uma aventura previsível com o apelo da memória emotiva dos adultos, que irão assistí-lo buscando reviver as emoções que tiveram ao assistir O Mágico de Oz. Claro que esta nova adaptação está muito longe de se tornar o clássico de 1939.
 
 

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