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O MESTRE (The Master)


por Beto Besant

Freddie Quell (Joaquin Phoenix) é um ex-marinheiro alcoólatra incapaz de segurar seus acessos de raiva nem seu voraz apetite sexual. Certo dia conhece Lancaster Dodd (Philip Seymour Hoffman), persuasivo líder de uma seita que acabara de criar denominada "A Causa", que utiliza da hipnose para curar traumas de infância e vidas passadas. Quell é o aprendiz rebelde, cujos métodos empregados não surtem efeito.
A relação entre ambos é complicada mas sempre há uma amizade mútua quase paternal que impede que se desliguem totalmente.
 
 
Dirigido por Paul Thomas Anderson (de Sangue Negro e Magnólia), o filme vem acumulando elogios pela maior parte da crítica, que chega a chamá-lo de "um dos melhores filmes de todos os tempos". Porém, minha visão é bem mais comedida. O elenco é ótimo - principalmente Phoenix e Hoffman, mas isso já era de se esperar. Inclusive o segundo está indicado ao Oscar de melhor ator e o primeiro de melhor ator coadjuvante - assim como Amy Adams (que interpreta a mulher do líder religioso).
 
O Mestre é muito bem dirigido, escrito e interpretado, bem fotografado e com bela trilha sonora, porém com uma montagem lenta e longa, com suas duas horas e quarenta minutos.
 
Tenho a sensação de que conforme a "poeira" for baixando, os elogios efusivos ao filme darão mais vasão às reservas que o filme tem.

 

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