por Beto Besant
Cam Brady (Will Ferrell) é o típico político sem escrúpulos que se prepara para assumir o mais alto cargo do governo americano. Como não tem inteligência compatível com sua ambição, um terrível escândalo faz com que sua imagem pública fique abalada. Com isso, os empresários que financiariam sua campanha decidem lançar outro candidato: Marty Huggins (Zach Galifianakis).
Huggins é um tipo completamente diferente do que se imagina de um político: esquisito, tímido e com uma postura não condizente para o que se necessita.
Dispostos a não perderem as eleições, seus patrocinadores contratam Tim Wattley (Dylan McDermott) para mudar a imagem do candidato. O trabalho dá resultado e logo este passa a ameaçar a eleição de Huggins, que parte para o confronto disposto a tudo.
Dá-se início a uma disputa onde um é capaz de tudo e outro nem ousa dizer um palavrão.
Como se pode imaginar, este filme não prima por uma trama cerebral e sofisticada, vai pelo caminho fácil da comédia óbvia, e que agrada à maioria das pessoas. Poderia ter desenvolvido melhor a trama, com menos clichês e até utilizando uma pretensa comédia para tocar em assuntossérios de forma leve, porém atinge seu objetivo de fazer um humor popular e fácil de entender.
A direção de Jay Roach (Entrando Numa Fria e Austin Powers - Um Agente Nada Especial) faz o óbvio, sem trazer nenhuma novidade. Por sorte, Galifianakis toma o filme para si, numa interpretação impecável. John Lithgow é um ótimo ator que tem seu talento desperdiçado num personagem fraco e apagado.
Os Candidatos até consegue bons resultados, com momentos divertidos e capazes de tirar gargalhadas do público, apesar do final decepcionante, mas é do tipo "deixe o cérebro em casa para ir ao cinema dar umas risadas descompromissadas". Válido apenas para fâs do gênero.
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