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EM NOME DE DEUS (Captive)

 
por Beto Besant 
 
Retratando um fato ocorrido em 2001, aborda o sequestro praticado pelo grupo extremista Abu Sayyaf, que exigia a independência da ilha Mindanao.
A história é contada sob a ótica de Thérèse Bourgoin (Isabelle Huppert), uma francesa que trabalhava em serviços humanitários nas Filipinas quando foi sequestrada junto com outros estrangeiros.
Após uma longa viagem de barco, são abrigados num hospital, até serem atacados pelo exército Filipino.
 
O roteiro apresenta fatos incômodos, como da sequestrada que passa a se interessar pelos sequestradores ou o sequestrado que compulsoriamente torna-se muçulmano, por acreditar que desta forma será protegido. Em certos momentos, a protagonista enfrenta seus sequestradores para que tenha o direito de enterrar uma amiga católica que morre durante o trajeto.
 
Devido ao fato do roteiro não apresentar a história pessoal dos sequestrados nem dos sequestradores, o público não se envolve muito com a trama. 
 
 
 
A direção de Brillante Mendoza tem altos e baixos, pois utiliza em grande parte do filme câmera na mão, para que a imagem fique tremida e dê a sensação de insegurança e nervosismo. Tem uma bela fotografia e produção dificílima.
 
O elenco está muito bem e os efeitos de explosão, tiros e violência são muito bons. A montagem inicia de forma eficiente, mas na segunda metade do filme perde muito o ritmo (mesmo sendo um filme de ação), com isso vai ficando lento e cansativo.
 
É um grande filme que merece ser visto, principalmente para os mais chegados ao tema, mas nã é um filme que marcará a vida de ninguém.
 
 

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