por Beto Besant
Filme que conta a história de Cheyenne (Sean Penn), um astro de rock beirando os cinquenta anos que há mais de vinte não canta e vive de aplicações na bolsa de valores.
Com a notícia de que seu pai está com sérios problemas de saúde, decide visitá-lo após ficarem muitos anos sem se falar. Chegando lá, fica sabendo que este havia falecido pouco antes de pegar o homem que o maltratou num campo de concentração.
Então o ex-roqueiro parte numa viagem em busca do alemão.
O filme é dirigido pelo italiano Paolo Sorrentino de forma irretocável, pois consegue prender a atenção do público logo no primeiro segundo e deixa um sabor de “quero mais”. Logo na primeira sequencia, o protagonista se maquila em frente ao espelho, numa clara alusão a Robert Smith (vocalista da banda “The Cure”). Aos poucos vamos conhecendo o ser humano por trás daquela criatura exótica, maquiada e descabelada, e os motivos que o fizeram parar de cantar no auge do sucesso.
O ator Sean Penn dá um show de interpretação, utilizando uma forma de falar e andar inspirada no roqueiro Ozzy Osborne. Este estilo de interpretação está no limite do caricato, coisa que poderia cair no ridículo, não fosse o talento magistral de Penn.
O resultado é tão fantástico que em certos momentos sua atuação emociona profundamente, além, disso, o final é surpreendente.
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