por Diego Castro
Filmes de terror são sempre uma incógnita. Quando você está no cinema nunca sabe o que vai ser, uma obra prima ou uma bobagem cinematográfica. Às vezes você tem sorte, as vezes não, e assim fui ver o Boneco do Mal: bem otimista.
O enredo, conta sobre Greta (Lauren Cohan), que acabara de sair de uma relação abusiva, conseguindo um emprego em uma mansão onde vive um casal idoso que tem como filho um boneco de porcelana. Greta precisa cuidar do suposto "filho" do casal enquanto eles estão de viagem, até que começam a acontecer coisas estranhas na casa, talvez relacionadas ao boneco.
A produção começa prometendo um bom filme, com reviravoltas e tensão em cada canto da mansão mal-assombrada. O clima nos 20 minutos iniciais são sólidos - nada grandioso - contudo bem sólido. O problema é quando as peças do quebra-cabeça começam a se formar e não fazem sentindo algum, a consistência do roteiro fica risível. Ao chegar no segundo e terceiro ato, o público não consegue levar o filme a sério, mesmo tentando ser assustador.
Existem muitos clichês, o que não é um problema se o diretor sabe usar esses clichês como vantagem. Aqui eles prejudicam o ritmo do filme, tudo dentro da premissa de um boneco possuído é subutilizado, nada é desenvolvido. A direção poderia ter desenvolvido o clima de tensão, os atores não sabem o que estão fazendo, falta precisão para conseguir uma performance convincente.
Não foi dessa vez que o sai do cinema feliz. Esta - sem dúvida - não foi uma obra prima. O roteiro de Stacey Menear e a direção de Willian Brent Bell são fracos, os atores entregam performances dignas de novela brasileira ruim, deixando a premissa ficar boba e sem lógica. Em últimas palavras O Boneco do Mal é uma bobagem cinematográfica.
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