por Diego Castro
Outra obra literária conhecida, Distopias Juvenis ganha as telas do cinema. Desta vez tendo o elenco liderado pela a conhecida Chloë Grace Moretz (Kick Ass), que encarna a personagem Cassie Sullivan, adolescente normal que tem o seu mundo - literalmente - virado de ponta cabeça.
Após uma nave alienígena aparecer no céu, alguns ataques começam. Apelidados de ondas, a primeira foi um pulso eletromagnético, a segunda foram maremotos, varrendo cidades inteiras. A terceira onda foi um vírus que matou parte da população no planeta e a quarta foi a possessão de seres humanos pelos alienígenas (igual ao filme Invasores de Corpos). Se não assistiu, por favor assista, é ótimo.
Com medo, os seres humanos apenas sabem que a quinta onda está próxima, e Cassie tem certeza de que vai estar no centro dela.
Este filme tem uma premissa interessante, afinal este é um tema que Hollywood não usa há muito tempo. Por outro lado, o filme se perde num roteiro pobre e um diretor sem domínio da sua arte. As cenas perdem força, mesmo que a intenção seja outra. O longa tem um primeiro ato sólido e intrigante, mas no segundo ato desmorona.
O desenvolvimento da história vai ficando pior a cada instante, pois ela se divide entre Cassie procurando seu irmão - que foi levado pelo exército - e um garoto chamado Ben Parish (Nick Robinson) que foi recrutado pelo exército depois da morte da família.
O roteiro faz questão de ter essas duas partes no enredo, uma correndo paralelamente à outra, nunca se aprofundando totalmente em nenhuma delas. Não há tempo de construir relações com Ben Parish, pois não sabemos quem é ele antes do ataque, nem a história da Cassie.
Além de parar no meio chega a ser entediante, a personagem fica fora das grandes reviravoltas da trama, que são importantes para o filme conquistar sua audiência. Ou seja, existe uma história muito interessante acontecendo e você não pode ver, pois a protagonista não está no centro do furacão, como a sinopse diz.
O roteiro faz questão de ter essas duas partes no enredo, uma correndo paralelamente à outra, nunca se aprofundando totalmente em nenhuma delas. Não há tempo de construir relações com Ben Parish, pois não sabemos quem é ele antes do ataque, nem a história da Cassie.
Além de parar no meio chega a ser entediante, a personagem fica fora das grandes reviravoltas da trama, que são importantes para o filme conquistar sua audiência. Ou seja, existe uma história muito interessante acontecendo e você não pode ver, pois a protagonista não está no centro do furacão, como a sinopse diz.
Um ponto positivo é a montagem do longa, sabendo dosar a informação necessária para o espectador durante a cena. Contudo, cada frame mostra quanto o diretor opta pelo básico, sem arriscar.
O elenco parece apático. Chloë Grace Moretz, por exemplo, sabe entregar uma boa atuação quando o diretor consegue extrair. Porém, quando ela precisa atuar com o seu par romântico, é quase sofrível ver os dois em tela, a química chega a ser lastimável, mesmo os produtores jogando em uma trama segura como a da Bela e a Fera. O romance insinuado pelo casal fica fraco e bobo.
Sendo assim a 5ª Onda é uma oportunidade desperdiçada e genérica, quem sabe melhora numa continuação, caso isso aconteça.
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