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O GRANDE GATSBY (The Great Gatsby)


por Beto Besant


No início da década de 20, o jovem escritor Nick Carraway (Tobey Maguire) conta ao seu psicólogo como conheceu o lendário Jay Gatsby (Leonardo DiCaprio). Ao mudar-se para Nova Iorque, Carraway fica sabendo de seu vizinho, famoso por oferecer festas descomunais sem quase ninguém conhecê-lo. Sua prima Daisy Buchanan (Carey Mulligan) vive com seu marido, o milionário Tom Buchanan (Joey Edgerton).


Escrito e dirigido por Baz Luhrmann (Moulin Rouge, Romeu + Julieta), a nova versão cinematográfica do romance de F. Scott Fitzgberald de 1925 é decepcionante. 
Nem a sofisticação visual e o 3D conseguem dar algum sabor e esta versão.
Chega um certo momento que o filme se torna tão longo e cansativo que tem-se a impressão de que já passaram mais de duas horas e meia.

Apesar do bom elenco, DiCaprio tem exatamente o tipo físico para o personagem, o filme "não funciona". Tudo é superficial. Os atores estão apáticos. Como dizia minha mãe: "por fora bela viola, por dentro pão bolorento". Este bem que poderia ser o slogan do filme.

Eu, que só assisti a versão de 1974, com Robert Redford e Mia Farrow encabeçando o elenco, passei a sentir saudades dela e sentir "como era boa e eu não sabia".

A trilha sonora procura inovar, colocando música contemporânea em plena década de 20. Inclusive colocando um RAP, provavelmente pelo fato do cantor de RAP Jay-Z ser o produtor executivo. Uma "inovação" pretensamente original e artística.

De nada adiante investir milhões de dólares para uma produção luxuosa se o filme não tem ALMA.


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