por Márcio Escudeiro
E mais uma vez, após quase 9 anos, após o ultimo episódio de O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei ter sido exibido nas telas de cinemas, estamos novamente no mundo da Terra-média, nas mãos de Peter Jackson, agora com outros personagens, e em mais uma aventura do mundo criado por Tolkien em, O Hobbit - Uma Jornada Inesperada.
O filme conta a trajetória de Bilbo Bolseiro (Martin Freeman), que enfrenta uma jornada épica para retomar o Reino de Erebor, terra dos anões que foi conquistada há muito tempo pelo dragão Smaug. Levado à empreitada pelo mago Gandalf, o Cinzento (Ian McKellen), Bilbo encontra-se junto a um grupo de treze anões liderados pelo lendário guerreiro Thorin Escudo de Carvalho (Richard Armitage). Essa aventura atravessará terras traiçoeiras repletas de Goblins e Orcs, mortíferos Wargs e Aranhas Gigantes, Transmorfos e Magos.
Embora o objetivo aponte para o Leste e ao árido da Montanha Solitária, eles devem escapar primeiro dos túneis dos Goblins, onde Bilbo encontra a criatura que vai mudar sua vida para sempre... Gollum (Andy Serkis).
Peter Jackson nos leva novamente ao mundo que parece tão familiar e tão comum, apresentados anteriormente no Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel. E tudo se passa na mesma época, a comemoração do aniversário de Bilbo Bolseiro, onde ele mesmo nos contará outra história, que precede a Sociedade do Anel em 60 Anos.
O filme é baseado no livro de autoria de J.R.R.Tolkien, O Hobbit, tendo a adaptação do roteiro feita pelo próprio Peter Jackson, além de: Fran Walsh, Guillermo Del Toro e Phillippa Boyens, com a difícil missão de conseguir atingir o sucesso que foi a trilogia de Senhor dos Anéis.
Mesmo com algumas falhas visíveis e alguns remendos para tornar a história do livro, já infantilizada, mais interessante (tendo em vista que os filmes anteriores do Senhor dos Anéis tinham um enfoque mais denso, sombrio), a história deste é basicamente uma aventura sem o mesmo peso dramático da trilogia anterior.
Mas o grande diferencial está na ótica que Peter Jackson consegue dar ao filme. Ele consegue nos fazer sentir que estamos em uma revisita à Terra-Média, em uma mista sensação de que nunca nos esquecemos daquele mundo.
Essa revisita só poderia ser capaz graças à trilha-sonora do já conhecido Howard Shore (trilogia Senhor dos Aneis), que dão o teor musical necessário e de extrema importância, partindo da bela canção cantada pelos 13 anões na casa de Bilbo Bolseiro.
Outro ponto que gerou grande dúvida foi se esse novo elenco seria convincente, e mais uma vez acertaram na escolha. Exceto alguns casos em que anões se tornam meros coadjuvantes, chegando ao ponto de certas características serem deixadas de lado.
No mais, O Hobbit: Uma Jornada Inesperada é uma grande aventura, com inúmeros detalhes, efeitos bem trabalhados, que se deixarão notar bem mais em uma versão 3D e é o grande filme deste final de ano, que só acabará dando uma maior vontade nas sequencias que estão por vir.
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