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POSSESSÃO (The Possession)


por Beto Besant

Clyde (Jeffrey Dean Morgan) é separado de Stephanie Brenek (Kyra Sedgwick) e tem duas filhas, uma adolescente e outra pré-adolescente.
 
Emily (Natasha Calis), a mais nova, pede de presente uma antiga caixa de madeira vendida numa liquidação de garagem. A menina descobre que o objeto guarda coisas estranhas, como cabelos, dente e pequenos objetos antigos. Com o passar dos dias, começa a ver e ouvir fenômenos sobrenaturais, passando a agir de forma estranha. A única pessoa a perceber isso é seu pai, que é desacreditado pela mãe da menina.

Clyde procura ajuda com a comunidade judaica, por se tratar de uma lenda que diz que uma caixa de vinhos que pertenceu a uma sobrevivente do
holocasto aprisiona um demônio chamado Abyzou e trás consequências terríveis aos seus proprietários. Quem se prontifica a ajudá-lo é Matisyahu (o cantor de reggae judeu Matisyahu) um judeu nada ortodoxo que usa dreadlocks.
 
 
 
O filme usa como marketing ter se baseado numa história real e produzido por Sam Raimi (diretor de A Morte do Demônio). O fraco roteiro escrito por Juliet Snowden e Stiles White não traz nenhuma surpresa. Poderia ao menos ter desenvolvido os motivos que levaram o casal a se separar (coisa que até tentar fazer, mas de forma superficial).
 
A direção do dinamarquês Ole Bornedal, também faz o óbvio, repetindo tudo que foi feito até hoje nesse estilo de filme e realizando o que já esperamos de um filme desse tipo. Traz boa fotografia e efeitos especias, que apesar disso, chegam a cair no ridículo tamanho o absurdo da cena.
 
O elenco traz atuações convincentes, principalmente do ator Jeffrey Dean Morgan, mas não é capaz de salvar um roteiro tão fraco.
 
Possessão é "mais do mesmo", sendo indicado apenas aos fãs do gênero.
 
 

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