por Beto Besant
Rodrigo (Danton Mello) é um pianista de barzinho que perdeu o emprego e levou um "fora" da namorada, indo morar com sua mãe. Seu primo Danilo (Lúcio Mauro Filho) lhe oferece um emprego de segurança de carro-forte. A real intenção é fazerem um roubo de malote e se darem bem na vida.
Para o plano convidam seus amigos de escola: Vaguinho (Gregório Duvivier), Amaral (Fábio Porchat) e Tonico (Felipe Abib). Claro que o plano não dá certo e eles se complicam cada vez mais.
A solução encontrada envolve o político Paulo (Bruno Mazzeo) e a sensual Jaqueline (Natália Lage).
Dirigido de forma competente por Maurício Farias, Vai que dá certo é um bom filme besteirol. Um dos fatores é o bom roteiro, assinado por Farias com Fábio Porchat, onde as ações acontecem de forma rápida, bem ao gosto do público jovem, aficionado por videogames e videoclipes. O bom elenco é outro mérito do filme. Farias consegue deixá-los muito à vontade, mesmo não permitindo improvisações, devido aos diálogos serem escritos por Porchat, um dos melhores humoristas da atualidade.
Para o público paulistano, pode incomodar um elenco basicamente carioca interpretando como se fossem paulistanos, porque o sotaque muitas vezes soa a forçado e caricato, dando a impressão de ser proposital por ser uma comédia, o que foi negado pelo diretor.
Quem melhor se sai com o sotaque é Danton Mello, e o pior é Bruno Mazzeo.
Quem melhor se sai com o sotaque é Danton Mello, e o pior é Bruno Mazzeo.
Duvivier é responsável por boa parte das risadas, por ter encontrado o tom certo de interpretação. Mello, que não é muito ligado a comédias, consegue uma boa performance, ao procurar interpretá-lo com seriedade.
O filme é exibido em 450 salas por todo o país, sendo 300 em película.
A melhor comédia nacional dos últimos tempos tem tudo pra fazer um enorme sucesso de bilheteria, o grande número de salas mostra que a distribuidora Imagem Filmes está apostando forte num filme de relativo baixo orçamento: dois milhões de reais.
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