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DEUSES DO EGITO (Gods of Egypt)


por Diego Castro

Hollywood sempre buscou inspiração no folclore do mundo usando o que encontrasse pelo caminho, exemplo: mitologia grega (Fúria dos Titãs), nórdica (Thor da Marvel). Contudo, existem muitas lendas que nunca foram para a tela grande, por isso, eu esperava muito do Deuses do Egito. Afinal, era a chance de ver esses contos no cinema, tendo um potencial incrível, se feito corretamente.

Deuses do Egito : Foto Nikolaj Coster-WaldauO mundo é reinado por deuses, que possuem a habilidade de se transformar em criaturas metalizadas. Horus - o Deus do Vento (Nikolaj Coster-Waldau), no dia da coroação teve seu trono e olhos roubados por seu tio Set - O Deus do Deserto (Gerard Butler). Jogado em exílio, Set é cruel - forçando um exímio ladrão humano Bek (Brenton Thwaites) - surrupia os olhos de Horus, entrando em uma aventura para devolver o poder e o trono para o deus de direito, e acabar com a tirania de Set.

Boas intenções não fazem um bom filme, Deuses do Egito é um exemplo incontestável disso. Mesmo tendo um potencial astronômico, o longa-metragem peca em todos os aspectos que poderia se sobressair, caindo na mediocridade.

Deuses do Egito : Foto

O que chamou a atenção do público não foram os efeitos pobres, mas sim a polêmica em torno do elenco, já que muitos atores são brancos. Atores com etnia diferente da local de fato é um problema.

Deuses do Egito tem um roteiro estruturado no início e no meio, ao chegar ao final o filme não consegue se sustentar, criando um clímax fraco e sem interesse.

Deuses do Egito : Foto Brenton Thwaites, Courtney EatonOutro problema são os personagens e como são perpetuados, sendo fácil enxergar a falta de direção de Alex Proyas (Eu, Robô - 2004, O Corvo - 1994). Não parece o mesmo diretor - desleixado e ambicioso - aleijando a premissa fantástica do filme.

Deuses do Egito tinha tudo para ser um acerto, brincando com mitologia do Egito. A oportunidade estava presente, porém - mesmo cheio de boas intenções - nenhuma delas é executada com qualidade, deixando nas mãos do público um filme mediano.
Espero que não seja o fim dessas fábulas egípcias no cinema, pois é cheia de histórias para contar e tenho certeza que muitos querem ouvir.


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