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Coletiva de Imprensa: AMOR EM SAMPA


por Beto Besant

O famoso casal Bruna Lombardi e Carlos Alberto Riccelli estiveram no último dia 22 num hotel da capital paulista para promover seu novo filme: Amor em Sampa.

Estavam presentes - além do trio central - as atrizes Mariana Lima, Miá Mello, Bianca Müller e Michele Mara.

Escrito por Bruna e dirigido por Riccelli e seu filho Kim, o filme é um musical com cara de filme institucional - ou peça publicitária da prefeitura - e apresenta um recorte de várias histórias acontecidas na cidade de São Paulo. 


Riccelli interpreta Cosmo, um taxista de muitos amores que se relaciona com a cidade através dos passageiros que transporta. Tem um caso amoroso com a modelo interesseira Lara (Miá Mello). Seu amigo Mauro (Rodrigo Lombardi) é um publicitário que tem dificuldade em se apaixonar e acaba se envolvendo com a estilista Tutti (Mariana Lima). Seu funcionário Ravid (Marcello Airoldi) vive com Raduan (Tiago Abravanel) mas não tem coragem de "sair do armário". O maior cliente de Mauro é presidido por Aniz (Bruna Lombardi), que vive um romance com seu funcionário Lucas (Eduardo Moscovis). A agência de Mauro patrocina uma peça teatral dirigida por Mateus (Kim Riccelli), que vive um triângulo amoroso com as candidatas a atriz Mabel (Letícia Colin) e Carol (Bianca Müller).

Bruna conta que escreveu o filme porque acha que as pessoas estão muito negativas, e queria despertar bons sentimentos em quem assistir. 

Miá e Mariana comentaram que estavam muito felizes ao serem convidadas para participarem do filme, mas que ficaram encabuladas ao serem questionadas se cantavam, logo em seguida tendo que cantar algo de improviso.

O momento mais emocionante da entrevista foi quando Bruna comentou que quando conheceu a cantora Michele Mara (estreando como atriz) foi uma choradeira geral. A roteirista disse à cantora que ela era o personagem do filme, sendo que Michele respondeu: "Não, essa personagem é a minha mãe" (referindo-se à sua história, uma cantora muito talentosa mas que teve que sobreviver como cozinheira). Na ocasião, a emoção tomou conta das duas, e na coletiva a cantora novamente caiu em lágrimas, precisando pedir um lenço à produção.

Riccelli conta que escreveu as letras junto com Bruna pela falta de dinheiro para contratar um profissional. Este é um dos pontos negativos do filme, pois - apesar das melodias até razoáveis - as letras são extremamente pobres, com rimas que beiram o infantil.
Uma pena, pois poderiam ter consultado uma pessoa mais gabaritada. Uma vez que - mesmo que não tivessem dinheiro - possuem prestígio suficiente para isso.
Afinal, como fazer um musical sem alguém apto pra isso?

Toda a coletiva correu nesse clima de "paz e amor". Talvez a falta de conflito tenha resultado num filme sem os elementos necessários a uma trama.



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