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Coletiva: A ESPERANÇA É A ÚLTIMA QUE MORRE


por Beto Besant


No último dia 26 de agosto, aconteceu num hotel de Sâo Paulo a Coletiva de Imprensa do filme A Esperança é a última que Morre.
Estavam presentes: Eduardo Albuquerque (roteirista), Calvito Leal (diretor), e os atores Rodrigo Sant'nna, Dani Calabresa, Katiuscia Canoro, Augusto Madeira, Thelmo Fernandes e Márvio Lúcio - conhecido no programa Pânico na Band como "carioca".

No filme, Hortência (Calabresa) é uma repórter de nome Hortência que busca tornar-se a nova "ancora" do jornal local, cargo também disputado pela rival Vanessa (Katiuscia). Para isso, inventa um assassino em série na cidade, tida como a mais segura do país. Para executar tal plano, pega corpos no IML - através de seus amigos Eric (Danton Mello) e Ramon (Rodrigo Sant'anna) e coloca na "cena do crime" sempre deixando um dito popular, batizando o suposto assassino de Assassino dos Provérbios.

Por mais que pareça algo inverossímil, quando o filme consegue construir seu universo de forma sólida, isso é facilmente relevado. Aqui o problema é que - apesar do elenco talentoso e estelar - o filme não consegue sua principal proposta: fazer rir.

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Apesar disso, o roteiro tem o mérito de construir um arco dramático (a evolução dos personagens), algo que muitos filmes do gênero não tem, mas peca por não extrair do elenco o seu melhor. Talvez seja por falta de experiência do diretor, que estreia em ficção após o belo documentário Simonal: ninguém sabe o duro que dei.

Calabresa mantém o tom caricatural que a colocaram no programa Zorra dificultando a identificação do público, e quando precisa ir rapidamente do humor ao drama não consegue fazer a passagem. Katiuscia está melhor - apesar de caricata - fazendo a típica apresentadora, daquelas que falam com dicção perfeita 24h por dia. Rodrigo é o responsável pelos melhores momentos do filme, numa atuação bastante diferente das que o consagraram no já citado programa Global. Márvio Lúcio - o Carioca, está muito mal aproveitado, pois com todo o seu talento, está num papel caricaturado à la A Praça é Nossa.

Durante a coletiva, Calvito contou que começou a escrever o roteiro em 2007, e após oi prédio onde morava desabar, sua mulher encontrou o roteiro nos escombros.


Ele conta que este filme foi a primeira vez de vários deles: dele como diretor de ficção, de Eduardo Albuquerque como roteirista de longa-metragem, de Calabresa como protagonista, de Alberto Graça e do Carioca, respectivamente como produtor e ator de longa.

Com um orçamento de 4,5 milhões de reais, o lançamento de 150 salas deve atrair apenas aqueles fãs do elenco, uma vez que o filme não entrega a graça que promete. O título parece uma brincadeira de mal gosto com quem acredita que o filme possa fazer sucesso nas bilheterias.



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