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A ÚLTIMA CASA DA RUA (House at the End of the Street)


                                                                                                                         
por Márcio Escudeiro

Jennifer Lawrence (Jogos Vorazes) estrela mais um filme esse ano, o Suspense/Horror A Última Casa da Rua – que traz na direção o novato Mark Tonderai.
Sarah e Elissa (Elisabeth Shue/ Jennifer Lawrence) são mãe e filha que acabaram de se mudar para uma cidade pacata.  Tudo parece calmo e tranquilo – tão somente quando Elissa descobre que, na casa que fica do outro lado da rua, aconteceu um duplo assassinato. Mas as coisas se complicam mesmo quando ela faz amizade com um garoto, o único sobrevivente da tragédia.

Mark Tonderai é um diretor novato no mundo do cinema, onde seus trabalhos anteriores se voltaram para "Home Video" e um documentário, sendo este o seu primeiro trabalho para a tela grande. O roteiro é de  David Loucka (A Casa dos Sonhos) e o argumento Jonathan Mostow (diretor de O Exterminador do Futuro 3).

Mesmo tendo alguns defeitos e um roteiro vicioso onde certas coisas acontecem por coincidência, A Última Casa da Rua acaba surpreendendo em alguns momentos decisivos, criando um clima tenso, com direito a vários sustos no transcorrer do filme – e isto é graças ao talentoso diretor de fotografia Miroslaw Baszak (Terra dos Mortos), que conseguiu criar na sua ótica e na levada da câmera uma tensão acima da média em filmes de terror, a começar pela obscura floresta que ele retrata tão bem em sua lente, e na condução da câmera, criando os momentos mais interessantes do filme.



Mas claro, A Última Casa da Rua consegue chamar a atenção com o interessante elenco reunido, Jennifer Lawrence conseguiu transmitir em uma boa interpretação, a curiosidade, e mesmo com alguns vícios nesse tipo de personagens – de como são burros quando o perigo os rondam, mas sempre com carisma. Talvez um dos únicos excessos de sua caracterização seja o exagero em sua maquiagem – talvez por ela tentar viver uma adolescente de 17 anos. Elisabeth Shue vive a mãe, que traz com uma certa leveza e um pouco de ironia, uma viciada em seu trabalho, mas que mesmo assim se preocupa com a filha, e as duas se completam, trazendo em um dos destaques uma certa inversão de papeis em momentos do filme.

No mais, o filme chama a atenção, apesar de não ser um dos melhores filmes de terror de todos os tempos, mas sim um dos melhores do ano, tão simplesmente pelas coisas simples que compõe essa história, que prenderá os espectadores.

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