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PROMETHEUS


por Beto Besant

Um grupo de exploradores descobre evidências de que a vida do planeta Terra surgiu através de extraterrestres, com isso partem com a nave que dá título ao filme em direção ao planeta destes seres.

O filme é tecnicamente bem feito (principalmente ao usar a tecnologia 3D), mas se limita à superficialidade. Para quem esperou 30 anos para dar sequência à franquia “Alien” (leia-se Ridley Scott), a nova produção (que tem pretensão de apresentar o início de tudo) não foi bem sucedida e melhor seria se tivessem esperado um pouco mais.
Com a justificativa de homenagear Erick Von Däniken (de Eram os Deuses Astronautas), o filme lança perguntas como “de onde viemos?” e “qual o motivo de existirmos?”. O problema é que estas perguntas não são respondidas adequadamente, dando a sensação de falso conteúdo e discurso vazio.
Como já é tradição na franquia, as referências à maternidade são nítidas. Além disso, o filme insere o pai da personagem Elizabeth Shaw (Noomi Rapace), uma arqueóloga estéril, apenas para colocar conceitos religiosos na trama que não possuem maiores embasamentos. Também não deixa o politicamente correto de lado, apresentando um personagem negro que se sacrifica pelo bem de todos.
A sensação de “comida requentada” é nítida. O personagem David (Michael Fassbender) é um robô com características humanas (tal como acontecia em Blade Runner – O Caçador de Androides) e as referências da franquia “Alien” não dão a sensação de “antes de tudo”, mas sim de mais do mesmo.
Resumindo, é um filme com belíssimas imagens, excelentes efeitos especiais, edição de som e tudo no que se refere aos quesitos técnicos, porém com um roteiro fraco, de atuações medianas e direção a contento.

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