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Vejo Você no Próximo Verão (Jack Goes Boating)

Por Beto Besant

Se fosse resumir o filme em uma só palavra, diria que é um filme “morno”. Isso mesmo. Apesar de ter uma boa direção (considerando-se um filme de estreia), um bom elenco (algo previsível por ter um diretor tão talentoso e experiente como ator), um roteiro bem escrito, não é um filme que empolga, nem um filme que deixa aquela vontade assistir novamente. Mas flui. É filme para ser visto apenas uma vez.
Destaque para a atriz Amy Ryan, que mostra sua personagem frágil, com sérios problemas psicológicos, de forma digna. Sem cair em estereótipos nem em melodrama.
Hoffman também está bem como ator, convincente, mas não é o ator brilhante de outros filmes, como no caso de “Capote”. Algo totalmente compreensível, afinal, além de ser sua estreia como diretor, ainda acumula a função de ator - protagonista.
O filme tem uma bela trilha sonora, muito bem escolhida e apropriada. Os quatro atores (que formam os dois casais principais) tem uma boa sintonia e empatia com o público.
É o tipo de filme que os estúdios financiam sabendo que não renderá lucro (muito pelo contrário), mas mesmo assim o fazem para deixar o ator-diretor grato, para que numa próxima produção o estúdio possa contar com sua brilhante atuação. Como é de se imaginar, muito poucos atores (ou diretores) tem esse suporte de um estúdio para realizarem seus projetos pessoais.
Primeiro filme dirigido pelo ator Phillip Seymour Hoffman, “Vejo Você no Próximo Verão” conta a história de um solitário motorista de limusine chamado Jack (interpretado por Hoffman) que aos poucos vai se envolvendo com Connie (interpretada de forma competente pela atriz Amy Ryan). Connie é uma moça tímida, cheia de complexos, frequentemente agredida física e moralmente pelos homens. Enquanto o casal se entende, outro casal (responsável pelo encontro de ambos) se desfaz.

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